Quão densas ainda serão as trevas da maldade?
Lendo matérias recentes à
respeito das rebeliões nos presídios, vejo com horror, o horror por eles
provocados, os caras riem enquanto trucidam, esquartejam, queimam pessoas.
Então me pergunto quantas “segundas
chances” são necessárias para estes corações tenebrosos e estas almas que vivem
a plena escuridão.
E assim me deparo divagando, e
ao divagar sobre o mundo a qual vivemos trago a certeza da involução humana,
pois, ainda somos bárbaros, porque ainda somos tão desumanos, porque apenas o
meu, o ter, o ser, é que representa algo, e mesmo após quase dois mil anos da
crucifixão de Nosso Senhor e Redentor Jesus Cristo, ainda nada aprendemos,
porque o evangelho está preso nos templos e não sendo levado, talvez, onde
deveria, isso porque tememos sermos vítimas, isso porque tememos ser trucidados
e então penso nos apóstolos, que além de serem perseguidos pelos romanos o eram
pelo seu próprio povo que não aceitava a Jesus Cristo como sendo o FILHO DE
DEUS.
Perdemos invariavelmente
chances preciosas de levar o evangelho, porque estamos preocupados em ter, em
ser, em poder, presos ao meu e uma vez presos ao egoísmo, nos achamos capazes
de julgar, de condenar, de dizer onde está ou não o Espírito Santo de Deus,
promovendo muitas vezes, hora e locais.
Amados! Olhemos mais para
nossos corações buscando a humildade, procurando se ajudar, buscando a promover
e principalmente, sendo o espelho de Jesus Cristo, onde quer que estivermos.
Pois se não vivemos hoje na
plena escuridão, também não estamos pleno de luz, porque, estamos vivendo
intensamente a religiosidade em detrimento da verdadeira fé.
Olhemos os lírios dos campos e
sua simplicidade, olhemos o sorriso de crianças que desconhecem a sua condição
social e não se importam em ser, ou ter, ou poder enquanto brincam
animadamente, misturando suas cores, num único valor, que é o amor.
Busquemos a inocência que já
perdemos, busquemos a felicidade em servir a Jesus Cristo, com alegria e
perseverança, fé e amor. Que Deus os abençoem!
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