quarta-feira, 28 de setembro de 2016

O Antigo Testamento é um texto escrito de um modo sutil, sem muitos detalhes sobre o círculo íntimo da vida dos personagens que apresenta em suas histórias.
Entretanto, quando se refere a Esaú, e sobre como perdera a benção de Isaque para seu irmão Jacó, temos neste episódio uma das cenas mais emocionalmente tocantes do Antigo Testamento.
Jacó, vestido com as roupas de Esaú, toma a benção de seu irmão mais velho. Ele deixa o local onde Isaque, que já não enxergava mais, pois era avançado em idade, estava. Logo em seguida se dá esta cena emocionante:
"E aconteceu que, acabando Isaque de abençoar a Jacó, apenas Jacó acabava de sair da presença de Isaque seu pai, veio Esaú, seu irmão, da sua caça; E fez também ele um guisado saboroso, e trouxe-o a seu pai; e disse a seu pai: Levanta-te, meu pai, e come da caça de teu filho, para que me abençoe a tua alma.

E disse-lhe Isaque seu pai: Quem és tu? E ele disse: Eu sou teu filho, o teu primogênito Esaú. Então estremeceu Isaque de um estremecimento muito grande, e disse: Quem, pois, é aquele que apanhou a caça, e ma trouxe? E comi de tudo, antes que tu viesses, e abençoei-o, e ele será bendito.

Esaú, ouvindo as palavras de seu pai, bradou com grande e mui amargo brado, e disse a seu pai: Abençoa-me também a mim, meu pai. E ele disse: Veio teu irmão com sutileza, e tomou a tua bênção.

Então disse ele: Não é o seu nome justamente Jacó, tanto que já duas vezes me enganou? A minha primogenitura me tomou, e eis que agora me tomou a minha bênção. E perguntou: Não reservaste, pois, para mim nenhuma bênção?

Então respondeu Isaque a Esaú dizendo: Eis que o tenho posto por senhor sobre ti, e todos os seus irmãos lhe tenho dado por servos; e de trigo e de mosto o tenho fortalecido; que te farei, pois, agora, meu filho?

E disse Esaú a seu pai: Tens uma só bênção, meu pai? Abençoa-me também a mim, meu pai. E levantou Esaú a sua voz, e chorou." Gênesis 27:30-38
esaú e isaqueEsaú Chora ao Descobrir que Jacó Roubou a Sua Benção.
Claro que este acontecimento é notável, e emocionante de se ler, porém o que é ainda mais intrigante é a forma que a Bíblia usa a linguagem para descrever esta dramática cena, acentuando-a e potencializando-a. Em geral a Bíblia não revela muitos detalhes, suas descrições são mínimas, especialmente sobre as emoções dos seus personagens.
O Antigo Testamento, é mais como se fosse um rádio do que uma televisão. É convidativo a que seus leitores participem da história, usando de sua imaginação. Mas esta passagem é diferente, em sua forma explícita e em sua profundidade psicológica do drama de Esaú.
Como expectadores, nós acabamos simpatizando com o caso de Isaque e Esaú. Podemos sentir a surpresa de Isaque ao perceber que havia sido enganado. Nos identificamos também com Esaú, cuja primeira reação não foi de traição ou desejo de vingança, mas de profunda e cortante dor na alma, ("Abençoa-me também a mim, meu pai").

É chocante a resposta de Isaque, que nada mais poderia fazer, "que te farei, pois, agora, meu filho?", e a agonia do choro de Esaú. Nós sabemos que ele é homem do campo, caçador, duro algumas vezes, impetuoso outras, mas ele não é um homem dado às lágrimas.
A cena dos dois juntos, pai e filho, ludibriados e desapontados, roubados daquilo que deveria ser um momento de grande afeição e intimidade - o filho serve e alimenta ao pai, o pai abençoa ao filho - é muito tocante. Imagine a pintura que Rembrandt (um dos maiores nomes da história da arte europeia) poderia ter feito dessa cena.
Este nível de detalhes não é acidental. Tudo na Torah (os livros de Moisés) tem uma função, um significado. Aqui, o texto quer que simpatizemos mais com Esaú, para podermos entender esta história fantástica, cheia de nuances, que envolvem os patriarcas de duas nações.
Não que queira nos fazer sentir que Esaú seja o escolhido para herdar e ser o portador da Aliança de Deus com Abraão, ou de que a história deveria ser mudada. Realmente não é isso. No Gênesis, as mães conheciam seus filhos melhor do que os pais.
E Rebeca favorece Jacó. Esaú, o caçador, o homem que desprezou sua primogenitura, pois a vendeu por um prato de comida, claramente não seria o que levaria o conhecimento do Senhor adiante de sua geração. Faltava-lhe fé de que nem só de pão viveria o homem.
O concerto feito em Abraão precisava passar à Jacó, que persistentemente buscava essa bênção de Deus.
Ainda assim, a Torah vai para além desses fatos, e de modo não usual, leva-nos à empatia para com a causa de Esaú, fazendo-nos entrar em seu mundo, para vermos as coisas da perspectiva dele. Porque seria assim?

Olhando para Esaú e seus descendentes, com mais cuidado, vemos que ele de fato é abençoado por seu pai Isaque:
"Então respondeu Isaque, seu pai, e disse-lhe: Eis que a tua habitação será nas gorduras da terra e no orvalho dos altos céus. E pela tua espada viverás, e ao teu irmão servirás. Acontecerá, porém, que quando te assenhoreares, então sacudirás o seu jugo do teu pescoço." Gênesis 27:39-40
Esta benção de Isaque, mostra que tanto Esaú quanto Jacó poderiam se beneficiar sem um diminuir ao outro. E prediz que a supremacia de Jacó somente perduraria se ele não a usasse de forma errada.
Se ele agisse de forma a diminuir ou oprimir a seu irmão, Esaú simplesmente "sacudiria o seu jugo do seu pescoço", significando que a vontade de Deus era a coexistência das duas nações irmãs.
Um outro fato que mostra que Esaú se importava com seu pai Isaque, foi quando do seu casamento com duas mulheres hititas, e "estas foram para Isaque e Rebeca uma amargura de espírito" Gênesis 26:35.
Quando ele entendeu que a sua união com as mulheres hititas não era do agrado de seu pai, ele tenta consertar a situação tomando uma terceira esposa - Maalate, filha de Ismael.
"Vendo também Esaú que as filhas de Canaã eram más aos olhos de Isaque seu pai, Foi Esaú a Ismael, e tomou para si por mulher, além das suas mulheres, a Maalate filha de Ismael, filho de Abraão, irmã de Nebaiote." Gênesis 28:8-9
Ele porém não havia percebido que Ismael não tinha sido escolhido por Deus para levar o seu pacto e a sua aliança às próximas gerações. Esaú não foi muito inteligente em suas ações, mas ninguém pode negar que ele se importa com o que seu pai pensa, e não queria causar-lhe motivo de tristeza.
esaú e jacó se reencontramEsaú e Jacó se Reencontram Após Vinte e Dois Anos.
O terceiro acontecimento que revela um pouco mais sobre o caráter de Esaú, se dá quando os dois irmãos se encontram novamente após vinte anos, em uma das mais profundas e emocionantes passagens da bíblia. Jacó está tomado pelo temor, antes mesmo de encontrar com seu irmão.
Temor este que o leva a diversas preparações, tais como presentes, orações e até mesmo guerra. Na noite anterior ao encontro, ele luta com um adversário desconhecido e sem nome. E quando eles finalmente se encontram, Esaú corre para encontrar seu irmão Jacó, e o abraça, e chora, e mostra que todo o rancor que poderia ter, havia desaparecido.
Todo o temor e o drama do reencontro com seu irmão, aconteceram apenas internamente, na alma de Jacó, pois Esau se irava facilmente, mas também facilmente se esquecia das eventuais desavenças.
Fato que nos chama a atenção para a necessidade do concerto e do perdão. Jacó ficou vinte anos distante de seu irmão, mas ele como homem de Deus sentia-se incomodado, sabia que havia algo que não estava correto em sua vida.
Quando foi enganado por seu tio Labão, dando-lhe a filha mais velha em casamento, Lia, ao invés de Raquel, certamente ele sentiu o peso do seu passado, pois foi justamente o que tinha feito com Esaú. E Jacó precisava voltar, e se consertar com seu irmão mais velho.

E em uma atitude de homem, e de homem de Deus, ele vai ao encontro de Esaú, mesmo temendo por sua vida. Jacó estava a aprender a assumir as consequências de suas ações. E ele não mais buscava o reconhecimento humano, não aspirava mais ser maior do que seu irmão, antes o chamou de senhor, e se fez como seu servo. Jacó parecia conhecer as palavras de Jesus:
"Portanto, aquele que se tornar humilde como este menino, esse é o maior no reino dos céus." Mateus 18:4
É lindo ver também, que se Jacó teve esta sublime atitude de buscar o perdão, e de humildade, Esaú não foi menos grandioso, pois veja que a iniciativa do perdão parte de Esaú, que correu ao encontro de Jacó, e o abraçou e o beijou, e choraram juntos. Aqui temos a revelação de uma grande verdade, para sermos perdoados, temos também que perdoar:
"Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas." Mateus 6:15
Com isso, depois da reconciliação, as bençãos de Deus recaem sobre ambos, cada qual de maneiras diferentes, específicas, segundo o chamado que cada um recebeu. A quarta passagem, Gênesis 36, já nos mostra uma lista, com a descendência de Esaú, que contém dois significados muito interessantes, mesmo que seu entendimento esteja implicitamente no texto.

O primeiro significado, está resumido na frase "E estes são os reis que reinaram na terra de Edom, antes que reinasse rei algum sobre os filhos de Israel" Gênesis 36:31.
O segundo traz o contraste entre o fechamento do capítulo 36 e o início do capítulo 37:
"E estes são os nomes dos príncipes de Esaú, segundo as suas gerações, segundo os seus lugares, com os seus nomes" Gênesis 36:40 ... Enquanto isso, Jacó habitou na terra de Canaã, como peregrino, quase que como um estrangeiro (Gênesis 37:1).
O texto não poderia ser mais claro em suas implicações, os descendentes de Esaú se estabeleceram geograficamente e politicamente, muito tempo antes dos filhos de Israel.
Eles não enfrentaram as reviravoltas, os dramas e as dificuldades da história da aliança, do concerto de Deus com Abraão - exílio, escravidão, a redenção e os quarenta anos no deserto.
Embora a habitação dos dois irmãos gêmeos seria "nas gorduras da terra e no orvalho dos altos céus", para Esaú isto acontece rapidamente, diretamente, sem maiores intercorrências entre a promessa e o seu cumprimento.
Mas para Jacó, isso não se dá desta forma. E olha que ele era o "filho da promessa".
O quinto elemento a ser considerado, é o tipo de relacionamento que se formou entre os Israelitas e os Edomitas (os descendentes de Esaú). Quando da saída do povo do Egito, em direção à conquista da terra prometida, Deus instrui os Israelitas:
"Então o Senhor me falou, dizendo: Tendes rodeado bastante esta montanha; virai-vos para o norte. E dá ordem ao povo, dizendo: Passareis pelos termos de vossos irmãos, os filhos de Esaú, que habitam em Seir; e eles terão medo de vós; porém guardai-vos bem.

Não vos envolvais com eles, porque não vos darei da sua terra nem ainda a pisada da planta de um pé; porquanto a Esaú tenho dado o monte Seir por herança." Deuteronômio 2:2-5
E não é menos enfático este mandamento:
"Não abominarás o edomeu, pois é teu irmão" Deuteronômio 23:7
Durante o tempo bíblico, aconteceram periódicos momentos de tensão e conflitos entre os Israelitas e os Edomitas (os descendentes de Esaú), mas como norma os Israelitas sempre foram instruídos a respeitar os Edomitas e a sua terra. Esses elementos combinados, nos permitem chegar a algumas conclusões.
A mais simples, vemos que há pessoas aqui que fogem a todos os estereótipos ou categorizações convencionais. Esaú é um filho que é amado por Isaque, e que ama seu pai em retorno. Isto é algo tão verdadeiro que o rabino Shimon ben Gamliel reconheceu:
"Nenhum homem honrou o seu pai, como eu honrei ao meu, mas eu descobri que Esaú honrou seu pai ainda mais do que eu." Shimon ben Gamliel
Há uma tendência entre os comentaristas, com propósitos pedagógicos, em separar os personagens bíblicos em bons e maus. Não raramente, eles são classificados ou como heróis ou como vilões. Mesmo os personagens não-vilões, se não forem heroicos, tendem a ser interpretados como os "maus" da história.
Mas sob esta interpretação, há uma camada que nos ensina uma importante mensagem, embora ela demande maturidade para compreendê-la: Mesmo os heróis têm suas falhas, e os não-heróis as suas virtudes, e estas virtudes são apreciadas por Deus.
O Esaú que emerge da Torah, não têm a fé de Abraão, nem a determinação de Isaque, nem a persistência de Jacó, mas ele é humano e verdadeiro em essência, com todas as suas emoções, com toda a sua transparência, ele não tenta parecer ser o que não é. Há muita sinceridade e lealdade em Esaú.
Esta é uma mensagem profunda que as escrituras nos trazem, assim como nós não podemos prever o futuro e quais serão as ações divinas:
"e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia, e me compadecerei de quem eu me compadecer" Êxodo 33:19
Do mesmo modo, não podemos predizer onde a imagem de Deus irá brilhar em meio a humanidade, a escolha divina é livre. Deus escolhe aquele que lhe bem aprouver, Ele não está preso a nenhuma categorização humana, nem a nenhum tipo de determinismo ou de acepção de pessoas.
O que Ele busca é um coração sincero, verdadeiro, transparente, para ali deixar a sua benção.

Há ainda, algo muito mais fundamental na história de Esaú, e que tem a ver com o conceito de escolha, em si mesmo. O livro de Gênesis é uma profunda meditação sobre o que é ser o escolhido, e sobre o que é não ser o escolhido. Não há dúvidas de que o processo de eleição (espiritual), gera consequências profundas em ambos os lados.
Jacó descobriu que ser o escolhido pode levar a uma vida de altas demandas e de muitas privações e sofrimento:
"E Jacó disse a Faraó: Os dias dos anos das minhas peregrinações são cento e trinta anos, poucos e maus foram os dias dos anos da minha vida" Gênesis 47:9.
Por outro lado, não ser o escolhido é profundamente desorientador e inquietante. Vemos isso acontecer por duas vezes no decorrer do Gênesis, quando Agar é mandada embora por Sara, e nas divergências entre José e seus irmãos, e outra vez nas relações entre Lia e Rachel.
"E possuiu também a Raquel, e amou também a Raquel mais do que a Lia" Gênesis 29:30
O senso de rejeição corta profundamente, e tão profundo que o Gênesis não hesita em compará-lo com o sentimento de ser odiado. E quem se sente rejeitado, pode odiar como resposta. Este é o motivo pelo qual os irmãos de José o odiavam, chegando ao ponto de vendê-lo como escravo.
O amor leva à escolha, mas a escolha causa constrangimento, que eleva as tensões e pode acabar em conflitos e violência. É o mesmo que aconteceu bem no princípio da humanidade, quando a rejeição de Deus pela oferta de Caim levou ao primeiro homicídio.
Agora, a mensagem que a história da vida de Esaú nos mostra é que a escolha de Jacó não significou a sua rejeição. Esaú não é o escolhido, mas também não é rejeitado. Ele não foi o escolhido para ser o portador do pacto e da aliança de Abraão, mas também não foi rejeitado como pessoa humana, como um dos filhos de Deus, como todos nós somos.
Esaú também tinha a sua benção, seus descendentes e sua terra. Ele também teve filhos que se tornaram reis e que reinaram. Ele também teve suas virtudes reconhecidas, acima de tudo, o seu amor por seu pai Isaque.
O que o texto bíblico quer nos dizer é que nem todos são escolhidos para levar a aliança de Abraão à frente (pois teria que ser da sua descendência), mas todos os homens são preciosos para Deus. Cada um de nós temos o nosso lugar no mundo da fé. Todos temos as nossas virtudes, talentos e dons que são preciosos aos olhos de Deus.
Mais tarde na história de Israel, Deus dirá ao profeta Jonas, sobre sua misericórdia para com os homens de Nínive:
"E disse o Senhor: Tiveste tu compaixão da aboboreira, na qual não trabalhaste, nem a fizeste crescer, que numa noite nasceu, e numa noite pereceu;

E não hei de eu ter compaixão da grande cidade de Nínive, em que estão mais de cento e vinte mil homens que não sabem discernir entre a sua mão direita e a sua mão esquerda, e também muitos animais?" Jonas 4:10-11
E o Salmo completaria:
"O Senhor é bom para todos, e as suas misericórdias são sobre todas as suas obras." Salmos 145:9
Ser o escolhido, não significa que outras pessoas sejam rejeitadas. Ter um relacionamento com Deus, não significa negar que outros possam ter um tipo diferente de relacionamento com Ele.
Jacó era amado por sua mãe, Esaú por seu pai, mas Deus é pai e mãe, e é ainda mais do que ambos, Ele é o Senhor que nos ama com amor incomparável e que de maneira nenhuma lançará fora todo aquele que a Ele se chegar.
"Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora" João 6:37


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 http://www.rudecruz.com/estudos-biblicos/antigo-testamento/genesis/esau-e-jaco-escolhido-ou-rejeitado-por-deus.php

Porque Jacó enganou Esaú? Gênesis 27:19-30

Antes dos irmãos Jacó e Esaú nascerem, Deus já havia previsto que o irmão mais velho seria preterido pelo mais novo: Jacó. Ambos seriam pais de nações, mas Jacó seria o escolhido de Deus para prover sua descendência.
Isaque era o pai de ambos, mas preferia Esaú. EsaúNo leito de morte, estava para abençoar seu filho mais velho, mas Jacó, aliciado por sua mãe enganou o pai e recebeu a bênção que lhe daria o grande nome que tem até hoje.
Esaú não estava preparado para ser sacerdote de Deus. Era mundano e muita tristeza trouxe para seus pais com seus pecados.
Pouca gente nota que Esaú também foi abençoado por seu pai, antes deste morrer, em Gênesis 27:38-40:
E disse Esaú a seu pai: Tens uma só bênção, meu pai? Abençoa-me também a mim, meu pai. E levantou Esaú a sua voz, e chorou.
Então respondeu Isaque, seu pai, e disse-lhe: Eis que a tua habitação será nas gorduras da terra e no orvalho dos altos céus.
E pela tua espada viverás, e ao teu irmão servirás. Acontecerá, porém, que quando te assenhoreares, então sacudirás o seu jugo do teu pescoço.Gênesis 27:38-40
A melhor coisa que aconteceu a Esaú foi não ter recebido a bênção destinada a Jacó porque do contrário seria destronado do mesmo jeito. Deus não estava com Ele. Ou melhor… Ele não estava com Deus. Já havia escolhido viver no mundo ao invés de morrer por Deus.
Esaú certa vez se perdeu no deserto e estava parar morrer. Após conseguir chegar junto ao seu povo viu Jacó cozinhando e, crente que morreria de fome senão comesse, entregou sua primogenitura ao irmão. Assim, simbolicamente, Esaú trocou Deus pela vida nesta terra.
Então disse Jacó: Vende-me hoje a tua primogenitura.
E disse Esaú: Eis que estou a ponto de morrer; para que me servirá a primogenitura?
Então disse Jacó: Jura-me hoje. E jurou-lhe e vendeu a sua primogenitura a Jacó.
E Jacó deu pão a Esaú e o guisado de lentilhas; e ele comeu, e bebeu, e levantou-se, e saiu. Assim desprezou Esaú a sua primogenitura. Gênesis 25:31-34
Esaú, quando percebeu que foi enganado, quis se vingar e prometeu matar o irmão, o que acabou não acontecendo. Jacó fugiu da presença dele e eles se encontraram muitos anos depois, quando Esaú já estava modificado por ação do próprio Deus.
Deus muito bem fez a Esaú, provando que também o amava. Quando ele e Jacó estavam para se encontrar novamente, após anos separados, houve grande comoção. O irmão mais novo tentou comprar Esaú, mas este último flagrantemente já não era mais o mesmo homem e desdenhou dos presentes. Esaú apenas queria se reconciliar com seu irmão:
E disse Esaú: De que te serve todo este bando que tenho encontrado? E ele disse: Para achar graça aos olhos de meu senhor.
Mas Esaú disse: Eu tenho bastante, meu irmão; seja para ti o que tens.
Então disse Jacó: Não, se agora tenho achado graça em teus olhos, peço-te que tomes o meu presente da minha mão; porquanto tenho visto o teu rosto, como se tivesse visto o rosto de Deus, e tomaste contentamento em mim.Gênesis 33:8-10
Sem dúvida que quando os irmãos se encontraram Deus estava em Esaú. Ou melhor… Esaú estava com Deus. Nosso Senhor provou que não faz distinção entre as pessoas e ama igual a todos, não esquecendo de Esaú.
Sinceramente não vejo necessidade em enganar as pessoas para ter a promessa de Deus realizada, como fez Jacó (mas não quero julgá-lo). E ainda, de fato, tudo que foi escrito à Esaú se realizou ou se realizará, pois a promessa de Deus para Jacó se realizou na íntegra.
Deus não mente.
Amém.

About Alessandro Marlos

Alessandro Marlos: servo de Deus através de Jesus Cristo. Faça um comentário e peça uma oração! Pode curtir nossa página no Facebook? Alessandro Marlos é Engenheiro da GlobalEAD eBlogEAD. Fundador da ONG SerVIVA e do site ConsultoresNet

terça-feira, 27 de setembro de 2016

O Livro de Jó

Jó foi uma pessoa real, e não um mito como querem alguns, uma vez que é citado em Ezequiel 14:20 e Tiago 5:11. Viveu na terra de Uz, que segundo a maioria dos cometaristas bíblicos, seria uma região provavelmente localizada ao noroeste de Israel entre a cidade de Damasco e o Rio Eufrates. Melhor ficar com a localização dada pelo Profeta Jeremias que situa a Terra de Uz como sendo Edom, herança dos descendentes de Esaú: “Regozija-te e alegra-te, ó filha de Edom, que habitas na terra de Uz” (Lm 4:21)
Jó e seus amigos - Ilya Yefimovich-Repin
Jó faz parte dos chamados livros poéticos da Bíblia, e assim, como é próprio da alegoria poética, a narrativa explora em mínimos detalhes e à exaustão as convicções dos personagens nela retratados.
Quanto à cronologia de Jó, só podemos especular sobre o assunto, uma vez que há poucos indícios que favoreçam o reconhecimento de sua época. O livro menciona o Egito, o papiro, a quesita como dinheiro, etc. Jó 42:11 bem como Josué 24:32 fazem menção à quesita, um lingote de prata utilizado como dinheiro, o que poderia vincular o tempo de Jó a um período certamente anterior a Josué. A maioria das traduções para “quesita” se referem genericamente a “dinheiro”. Para certificar-se da tradução correta veja as referidas passagens na Concordância de Strong. Mas estes elementos não são em si suficientes para identificar seu tempo.
Um dado que poderia nos orientar quanto à data de sua existência se refere à duração de sua vida, supostamente 210 anos, conforme veremos adiante.
Se de fato Jó viveu 210 anos, poderíamos situá-lo próximo à geração de Tera, pai de Abraão. Dados que podem nos sugerir esta hipótese podem ser consultados no capítulo que trata sobre a duração das vidas dos homens antes e depois do dilúvio. Conforme analisamos neste capítulo, há, a partir do dilúvio, um decréscimo progressivo na duração da vida, de maneira que se pode estimar que nos dias de Tera, o tempo médio de vida seria de pouco mais que 200 anos.
Neste caso, Jó teria sido por bom tempo contemporâneo de Eber, Pelegue, Reú, Serugue, Naor, Tera, e do próprio Noé, através de quem poderia ter se instruído sobre Deus.
Os livros apócrifos não mencionam Jó, embora citem homônimos.
Várias teorias dissertam sobre sua vida, e naturalmente todas têm pontos fortes e fracos quanto sua validade, mas entre elas destacamos uma, da tradição judaica, por entender que se não é a expressão da verdade, tem seu valor como simbolismo didático.
A Seder Olam Rabbah, conforme vimos, interpreta as datas bíblicas desde a criação do homem até o período persa. Relatamos abaixo, seu capítulo de número 3 intitulado “Pacto e Escravidão” com o intuito tanto de mostrar seu estilo literário, quanto mostrar uma interessante analogia entre o tempo de Israel no Egito e a vida de Jó. Diz o seguinte:
“Foi dito ao nosso pai Abraão (Gn 15:13) no Pacto entre as Partes: Deves certamente saber que tua semente será estranha em terra estrangeira por quatrocentos anos. Quem é a semente? É Isaque (Gn 21:12), de quem é dito: Porque Isaque será chamado tua semente.
Sobre Isaque (Gn 25:26) é dito: Isaque tinha sessenta anos quando eles nasceram (Jacó e Esaú). Nosso patriarca Jacó (Gn 47:9) disse a Faraó: Os dias dos anos de minha caminhada são cento e trinta anos.
Fazem juntos 190 anos, e deixam 210 anos, um sinal do tempo de duração da vida de Jó (Jó 42:16), que foi nascido naquele tempo, conforme dito: Jó viveu depois disto 140 anos (Jó: 42:10) e é dito: O Eterno deu a Jó o dobro de tudo que Jó possuía. Isto significa que Jó nasceu quando Israel desceu ao Egito e morreu quando sairam.”
Quanto aos anos, o cálculo seria este: se Deus dobrou tudo quanto Jó tinha, dobrou também seu tempo de vida, e se Jó viveu depois de seu sofrimento 140 anos, logo se conclui que teria 70 anos na ocasião, totalizando, desta forma, 210 anos a sua idade ao falecer. Assim interpretam tanto a Seder Olam quanto o Talmude.
Note-se que há fundamento bíblico para tal afirmação. Gn 46, no contexto que nomeia todos os familiares de Jacó que desceram ao Egito relaciona um certo Jó, nos seguintes termos: “E os filhos de Issacar: Tola, Puva, Jó e Sinrom.” (Gn 46:13).
Grande parte das datas aceitas pelo Talmude, tanto o babilônico, quanto o de Jerusalém, são extraídas da Seder Olam, e tanto em uma quanto outra fonte se encontram comentários de diversos rabis sobre um ou outro ponto de discussão sobre Jó.
Um rabi pode contestar outro e dar um ponto de vista diferente sobre o assunto, sem que isto invalide uma opinião divergente, devendo todas as interpretações ser acatadas dentro de um espírito de liberdade de expressão. Um exemplo disto é uma afirmativa do Rabi Yose Bar Halaphta, que interpreta que o sofrimento de Jó teria durado não mais que um ano, e que este tempo seria como uma espécie de bode espiatório para distrair Satanás do plano de Deus de tirar Israel do Egito.
Tal interpretação é contestada por vários rabinos, com o argumento de que Satanás estaria de qualquer forma livre por 209 anos para se dedicar ao assunto. Seria mais válida a afirmativa, caso o ano de sofrimento de Jó fosse de alguma forma coincidente com o ano das pragas trazidas por Moisés ao Egito, mas de fato, se acatadas estas datas, o sofrimento de Jó seria coincidente com um tempo em que José estaria ainda vivo, muito tempo antes das pragas.
De qualquer maneira, a duração da vida de Jó, 210 anos, é um excelente ponto de referência para que se lembre que entre a ida de Israel para o Egito e o Êxodo, duzentos e dez anos se passaram, não quatrocentos.
O Talmude, embora não mencione os 210 anos literalmente, concorda com o cálculo. Há porém, que tanto o Talmude Babilônico, quanto o de Jerusalém reputam Jó como ficção literária.
Ezequiel entende Jó como personagem real, de acordo com Ez 14:12-14: “Veio ainda a mim a palavra do Senhor, dizendo: Filho do homem, quando uma terra pecar contra mim, se rebelando gravemente, então estenderei a minha mão contra ela, e lhe quebrarei o sustento do pão, e enviarei contra ela fome, e cortarei dela homens e animais. Ainda que estivessem no meio dela estes três homens, Noé, Daniel e Jó, eles pela sua justiça livrariam apenas as suas almas, diz o Senhor DEUS.”
Jó é também citado por Tiago que o entende como personagem real e não ficção literária: “Eis que temos por bem-aventurados os que sofreram. Ouvistes qual foi a paciência de Jó, e vistes o fim que o Senhor lhe deu; porque o Senhor é muito misericordioso e piedoso.” (Tg 5:11)”
Seria Jó o primeiro livro escrito da Bíblia?
É aceito, tanto pelo Talmude, como pela maioria dos rabinos, como também pela maioria dos teólogos cristãos que Jó seja o primeiro livro escrito da Bíblia.
Jó teria vivido num tempo que coincide com a era dos patriarcas, possivelmente próximo à geração de Abraão. A suposta idade de Jó ao falecer coincide com as idades médias da geração de Tera, pai de Abraão.
Duas passagens de Jó, a saber, Jó 1:5 e Jó 42:8 mostram um costume do tempo dos patriarcas, qual seja, oferecer sacrifícios a Deus. Também naquele tempo os chefes de família recebiam instruções de Deus, conforme ocorre em Jó 38:1 e capítulos seguintes.
Um dos maiores indícios para se afirmar a primazia de Jó é o fato de Jó ser anterior a Lei de Moisés, uma vez que todos os diálogos protagonizados por seus amigos apontam para algum suposto pecado cometido contra Deus, sem no entanto referir a qualquer lei ou mandamento de Moisés.
Não há no livro nenhuma referência a Abraão, Israel, Moisés, juízes, reis ou profetas de Israel, nem tampouco a Lei é mencionada.
Não há indícios de que a idolatria houvesse se espalhado, o que se verifica nas referência ao Deus da Criação. (Jó 27:3 e 33:4-6)
O livro mostra qual seria o panorama histórico de Jó, o conhecimento de fatos de gerações passadas, atendo-se exclusivamente a acontecimentos anteriores a Abraão, como por exemplo faz referências a fatos próximos à criação em Jó 9:-8-9; Jó 12:7-10, Jó 26:13 e Jó 38:4. Refere-se ainda insistentemente à queda do homem conforme: Jó 31:33; Jó 31:40; Jó 34:14-15. Refere-se ao dilúvio em Jó 12: 14-15 e Jó 22:15-17. Refere-se ao pacto de Noé com Deus em Jó 26:10 e Jó 38:8-11. São todas evidências de que Jó viveu neste tempo, desconhecendo a história futura.
Quanto à geografia, Jó se refere às nações antigas tais como os caldeus em Jó 1:17, Cush ou Etiópia, em Jó 28:19, Ofir em Jó 28:16, Sabeus em Jó 1:15, Sabá em Jó 6:19 e Uz, em Jó 1:1. Não se refere a povos que surgirão mais adiante na história, como filisteus, cananeus, etc.
Pessoas mencionadas no livro possuem nomes contemporâneos a Abraão, como por exemplo Tema, citado em Jó 6:19, que conforme Gênesis 25:15, era filho de Ismael.
Um dos amigos de Jó, Elifaz, era temanita, descendente de Teman, filho de Esaú, conforme se lê em Gênesis 36:15.
Bildade, o outro amigo, era suíta, descendente, portanto, de Abraão e Quetura, conforme Gênesis 25:2.
Jó 32:2 menciona Baraquel, o buzita, que conforme Gênesis 22:21 seria sobrinho de Abraão.
Veja que para quem aceita que Gênesis tenha sido escrito anteriormente a Jó, que Jó não faz nenhuma menção a Gênesis e Gênesis faz várias a Jó.
Seria, desta forma, razoável datar Jó em cerca de 2.000 AC, enquanto Moisés só nasceria 500 anos depois.

quarta-feira, 21 de setembro de 2016



VAMOS FALAR DE ANANIAS.

DEUS NOS QUER POR INTEIRO, COM DEUS NÃO SE BRINCA.




Mas um certo homem chamado Ananias, com Safira, sua mulher, vendeu uma propriedade, E reteve parte do preço, sabendo-o também sua mulher; e, levando uma parte, a depositou aos pés dos apóstolos. Disse então Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, e retivesses parte do preço da herdade? Guardando-a não ficava para ti? E, vendida, não estava em teu poder? Por que formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus. E Ananias, ouvindo estas palavras, caiu e expirou. E um grande temor veio sobre todos os que isto ouviram. Atos 5:1-5




Tal qual o jovem rico que visita Jesus e o indaga em como herdar o reino de Deus, a qual Jesus o exorta a vender tudo e dar aos pobres e segui-lo. Não que Cristo precisasse de dinheiro, assim como Deus não precisa de nosso dinheiro e sim, o pede para que seja repartido, os que tem muito divide com os que nada tem, para isso e tão somente para isso, serve nossos dízimos.

Esta passagem em atos dos apóstolos nos ensina mais, que Deus, nos quer no todo e não em partes, Ananias tal qual o jovem rico, manteve seu amor pelo dinheiro, querendo entretanto mostrar-se como um perfeito adorador de Deus, fazendo-se passar por um homem caridoso e benevolente quando ainda não o era.

Amados entendamos que: AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS, consiste apenas em, AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS,PESSOAS E TUDO QUE HÁ.

Devemos entender que, seguir a Jesus, é ir sem limites, ir até onde a vida nos levar, para isso, nossa entrega é total e completa, veja bem amados, que o preço da mentira, do falso amor de Ananias foi sua vida, assim o é conosco, quando não nos entregamos totalmente, rejeitando o chamado de Deus por completo para nossas vidas, colocando sobre este amor as coisas e não a Deus.

Prosperar significa, ir com Jesus onde precisamos ir seguindo seu chamado e não, ir com Jesus até determinado ponto e dizer: Olha Senhor até aqui eu vim, mais daqui para frente não posso mais, o Senhor me perdoe, mais eu te amo até aqui.

Não é isso, é ir além, perdendo a vida se for necessário, porque coisas vão e vem a todo instante, mais o amor de Deus por nós é um só.

Há um chamado dentro de cada um de nós, feito por Cristo Jesus, o problema é que nos negamos a ouvir o ESPIRITO SANTO, não permitindo ir além.

Queremos um Deus que nos dê conforto, quando este mesmo Deus nasceu num estábulo, queremos um Deus que nos dê coisa, quando este mesmo Deus foi posto numa cruz, queremos um Deus que nos dê milagres e curas, quando este mesmo Deus, foi ferido e magoado, queremos um Deus que nos dê bens, quando nós desceremos ao ataúde com nossos corpos sendo entregues para os vermes.

Essa passagem nos ensina mais, ensina-nos que queremos andar com Deus, mais não nos apartamos das mãos do inimigo, segurando nossa existência neste mundo, quando este mundo já o é falido e condenado, tememos a morte e o futuro, quando sequer sabemos se veremos o próximo nascer ou pôr de sol, saímos de nossos lares para o trabalho, escola, ou mesmo para o lazer, sem nenhuma garantia de que voltaremos e pelas mais diversas razões, e isso acontece todos os dias e minutos, e com certeza já aconteceu em algum momento com algum familiar ou alguém muito próximo de nós, que iremos então dizer, ele ou ela foi embora cheio de sonhos, então nos deixamos nos abater por uma tristeza imensurável as vezes (quando não crentes em Jesus), levando nos a depressões, porque estamos presos nesta vida, enquanto esta vida nada o é diante da maravilha que há de vir, porque na outra vida repousa nossa esperança e fé.

Portanto devemos nós deixarmos as coisas para servir a causa, e o exemplo de Ananias e sua esposa é exatamente este, veja amados que Cristo dá uma chance ao jovem rico, talvez este jovem rico fosse o próprio Ananias, disse talvez apenas para a alusão, ao ouvirmos Jesus falar com o Jovem rico ELE diz:




E ele disse-lhe: Por que me chamas bom? Não há bom senão um só, que é Deus. Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos. Disse-lhe ele: Quais? E Jesus disse: Não matarás, não cometerás adultério, não furtarás, não dirás falso testemunho; Honra teu pai e tua mãe, e amarás o teu próximo como a ti mesmo.
Disse-lhe o jovem: Tudo isso tenho guardado desde a minha mocidade; que me falta ainda? Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me. E o jovem, ouvindo esta palavra, retirou-se triste, porque possuía muitas propriedades.

Mateus 19:17-22




Quer dizer então que é errado ser rico? De maneira alguma, aliás é necessário que exista o rico e o pobre, é importante até mesmo que exista o miserável, para que aqueles que tem muito, possam exercer a caridade uns para com os outros, fazendo o amor jorrar, cada um dando aquilo que tem de para outro de modo que possam repartir entre si suas riquezas, a isso se chama amor ao próximo e isso não fazemos porque estamos apegados em ter, a somar, a juntar cada vez mais, a ostentar, a sermos orgulhosos, presunçosos, egoístas, e mesmo assim queremos nosso tesouro no céu.

Porque não amamos a Deus sobre todas as coisas e sim as coisas acima de Deus, e isso nos impede de sermos perfeitos.

Nenhuma igreja tem de ser rica em materialidade e sim rica em espiritualidade.

Muitas vezes quando doentes, nós queremos a cura, mais a queremos para ficarmos neste mundo mais tempo, gozando de seus prazeres, quando na verdade deveríamos levar aos nossos irmãos, a certeza da salvação.

Ainda em Atos, iremos ler que os discípulos foram açoitados, e ficaram felizes com isso pois, julgaram-se dignos de Cristo por terem padecidos em Seu nome.

Mas, se é de Deus, não podereis desfazê-la; para que não aconteça serdes também achados combatendo contra Deus. E concordaram com ele. E, chamando os apóstolos, e tendo-os açoitado, mandaram que não falassem no nome de Jesus, e os deixaram ir. Retiraram-se, pois, da presença do conselho, regozijando-se de terem sido julgados dignos de padecer afronta pelo nome de Jesus. E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar, e de anunciar a Jesus Cristo.

Atos 5:39-42

Ainda hoje morrem cristãos pelo mundo, apenas pelo fato de serem cristãos, a cada onze minutos morre um cristão por não abnegar sua fé, ou seja, morrem mais de cem mil cristãos no mundo todo ano, pelo fato de serem cristãos.

E o fazem a exemplo dos apóstolos e não a exemplo dos Ananias que lotam igrejas, ser cristão em um país como o Brasil é fácil, difícil o é na Coréia do Norte, onde o regime comunista os perseguem, cerca de setenta mil estão aprisionados em campos de concentração, sendo o mais famoso deles o missionário Kenneth Bae, condenado a 15 anos por conspirar contra o governo comunista por atividade religiosa suspeita.

Somalia, A Somália não possui um legítimo governo central desde 1991 e facções gananciosas disputam sangrentamente o poder. Embora seja perigoso para qualquer indivíduo morar na região, tudo se torna ainda mais perigoso se você for um cristão. No país, centenas de cristãos, desde 2009, foram mortos por insurgentes islâmicos ligados ao grupo radical –al-Shabaab a Juventude, em tradução livre – e cerca de um quarto de todos os cristãos somalis tiveram que fugir para outros países. Os fiéis remanescentes são perseguidos de forma intensa e só podem praticar sua fé secretamente. Em 2013, os extremistas executaram um dos líderes cristãos mais famosos do país, o pastor Muhammad Ali, e quase exterminaram sua família, que fugiu para o Quênia – além de assassinarem uma criança cristã recém-convertida.

Síria, Iraque, Afeganistão, perseguem cristãos devido ao satânico islamismo, Arábia Saudita é extremista no islã e qualquer religião fora do islã é tratada com pena de morte. Paquistão e Irã fecham este bloco de Dez piores, segregando e perseguindo os cristãos que também são exterminados pela sua fé.

Tudo isso remete a coisas e falsos deuses que é o caso do islã que é algo tão macabro e satânico e mesmo assim, são livremente propagados pelo mundo, mesmo com suas práticas abomináveis e execráveis.

Todos este conflito é por não aceitarem a Jesus Cristo, todo este conflito é por estarem presos as coisas, e as promessas mundanas e infames de seus prazeres. O exemplo de Ananias nos trás a uma complexa divagação aos dias atuais, onde, naqueles tempos eram perseguidos ferrenhamente pelos romanos, hoje ainda o são em muitos outros países, pelo fato de dizerem ao mundo; ABANDONEM AS COISAS, AMEM A DEUS, por dizerem ao mundo, É NECESSÁRIO VOCÊ QUE TEM MUITO, DIVIDIR COM O QUE TEM POUCO, porque se Deus deu a você o muito, o fez não para seu prazer e sim para que possa amar seu próximo através da caridade, é necessário que haja rico, intermediários, pobres e miseráveis, para que possamos exercitar nosso amor aqui nesta terra falida.

Poupe-se do jejum malicioso para coisas e faça-o pela causa, neste caso Jesus Cristo, e qual pode ser seu jejum a Jesus Cristo, senão abdicar dos prazeres mundanos, e servi-lo a morte se assim for necessário.



Amados, que Deus os abençoe e os guarde e os guiem, em nome de JESUS CRISTO nosso salvador, amém.

terça-feira, 20 de setembro de 2016


Mas, em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens. Mateus 15:9

Podem me achar frio, mais não me compadeço assim como jamais me compadeci pela morte de artistas, quer sejam atores, cantores, apresentadores, enfim, nunca senti nada, mesmo quando estes lutaram contra vícios, (afinal vicia se quem quer, independente da classe, cor e credo) ou contra doenças como aids e câncer, ou quando em acidentes, confesso que jamais me comovi, assim como não me comovi com o voo que caiu do outro lado do mundo, claro que entendo a tragédia, mais não me despertou lágrimas, já nos casos de voos domésticos é diferente o modo como vejo, assim como não trás a comoção os tsunamis asiáticos, trás sim, uma curiosidade enorme sob a força da natureza quando despertada contra o ser humano. Então pensando nisso fiz uma avaliação do porque ser frio com relação a estes fatos, e descobri que, por eu não conhecê-los, nada sinto, assim como não sentirão minha ausência no meu dia, no final, as tragédias entrarão para a histórias, enquanto os homens, por mais importantes e famosos que fossem, irão um dia para o esquecimento, alguém sabe quem foi, Duarte Costa? Certeza que não! Mesmo porque a maioria das pessoas nem sabe quem foi Joaquim José da Silva Xavier, vejam bem:
Tem pessoas que tendem a sofrer por artistas que morrem, e isso é um absurdo, assim como é um absurdo ficar dias, semanas ou até mesmo passar mês aguardando uma fila para ficar perto de seu ídolo, isso é nocivo, mortal, mal propriamente dito, quanto as tragédias, elas irão acontecer e acontecer e acontecer, e um dia talvez até estejamos nós no centro delas. Independente de nossa cor, credo, fé e etc, se assim não fosse a humanidade teria sucumbido, afinal grandes homens de Deus foram o centro de algumas tragédias, Noé no diluvio por exemplo, Ló em Sodoma e por ai vai.
Fato é que elegemos ídolos, sejam cantores, atores, apresentadores e qualquer outro da mesma classe. E por eles, pessoas vivem, pessoas respiram e até mesmo estão dispostas a matar e a morrer, (Maomé é um ídolo) Para que não entreis no meio destas nações que ainda ficam convosco; e dos nomes de seus deuses não façais menção, nem por eles façais jurar, nem os sirvais, nem a eles vos inclineis, Josué 23:7 claro que no caso da tragédia, sofremos um certo impacto, isso enquanto o jornal anuncia e mostra as imagens impactantes, mais logo depois passa, porque vem a novela, o filme ou o programa e tudo vai para o esquecimento, lógico claro, afinal a vida passa e as tragédias também.
Mais aquele ator, aquele cantor, aquele apresentador, humorista, jornalista, este por ser ídolo será motivo de luto para alguns, muito embora esteja a milhares de quilômetros do mesmo e sem jamais ter trocado sequer um aperto de mão.
Outros irão as lágrimas pelo simples fato de ver um famoso, ou do famoso dar um aceno a multidão, ( com o saco cheio de fazê-lo muitas vezes, porque é impossível sermos sorrisos 24 hrs por dia) e a pessoa estar crente que foi para ela. (Guardai-vos, que o vosso coração não se engane, e vos desvieis, e sirvais a outros deuses, e vos inclineis perante eles; Deuteronômio 11:16 )
Pior nisso tudo é quando a pessoa se diz, crente, cristã, temente a Deus e o faz, inclusive com os “artistas gospel” com os pastores da moda, sejam eles padres, bispos, papas enfim, qualquer um que esteja no palco das adorações que não seja: D E U S.




E, respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo. Lucas 10:27
Com base neste versículo de Lucas, eu corro o risco de ser acusado de não ter amor pelo meu próximo e ao mesmo tempo justificar as comoções pelos ilustres desconhecidos, porém não, e digo isso ao perguntar? Quem é o seu próximo?
Nós construímos uma sociedade que sequer sabe o nome dos próximos verdadeiros, aqueles nossos vizinhos, não mais os conhecemos, não mais partilhamos nossas vidas em comunidade, fazemos sim, panelinhas religiosas, para mantermo-nos no conforto de nossos lares e fé, sem que se demos ao trabalho de uma ação real e evangelizadora, deixando muitas vezes nossos próximos reais, como até mesmo família passar a provações severas, porque julgamos incapacitados, bêbados, drogados entre tantas outras. Não estamos dispostos sequer a conhecer a Palavra de Deus, a ter um encontro verdadeiro com Deus senão aqueles programados a qual nos ensina a religiosidade apenas, passando a ser um encontro dogmático, pragmático, mais quase sempre longe da espiritualidade proposta, porque não se é exortado a praticar nas ruas o evangelho, mesmo porque não vemos pessoas nos cruzamentos, abordando os perdidos (mendigos) que vivem a margem da sociedade, na crueza de nossa sociedade fria e consumista, que ensina-nos a pedir a Deus bens, ensina-nos a pedir coisas, para nosso ego, porque não estamos dispostos a lutar pelo evangelho.

E, respondendo Jesus, disse: Descia um homem de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos dos salteadores, os quais o despojaram, e espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto. E, ocasionalmente descia pelo mesmo caminho certo sacerdote; e, vendo-o, passou de largo. E de igual modo também um levita, chegando àquele lugar, e, vendo-o, passou de largo.
Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão;
E, aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre o seu animal, levou-o para uma estalagem, e cuidou dele; E, partindo no outro dia, tirou dois dinheiros, e deu-os ao hospedeiro, e disse-lhe: Cuida dele; e tudo o que de mais gastares eu to pagarei quando voltar. Qual, pois, destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores? E ele disse: O que usou de misericórdia para com ele. Disse, pois, Jesus: Vai, e faze da mesma maneira. Lucas 10:30-37

Não faz sentido algum, chorar por um astro, estrela, que morreu enquanto não conseguimos sequer ter pena do ilustre desconhecido da casa ao lado, que as vezes, sofre violência doméstica, violência sexual, passa fome, não tem um conhecimento espiritual, desconhece as obras de Deus para nossas vidas, e quando falo obras de Deus, digo a respeito do projeto de salvação, e jamais na materialidade consumida.
É nos ordenado pelo próprio Salvador a ir e evangelizar pelo mundo, o mundo hoje esta pequeno, a internet é uma ferramenta maravilhosa desde que usada corretamente, e pode sim levar a salvação as pessoas, para isso basta que saibamos o que acessar e como, fugindo do rugir da fera que aqui se encontra.
Amarás a Deus sobre todas as coisas, este é o primeiro mandamento, e este mandamento é claro, Deus e não coisas, o neo pentecostalismo trouxe as coisas para diante de Deus e isso sim é errado. Certa vez ouvi um pastor afirmar que voto de pobreza era coisa do inimigo, e ele esta enganado, o se despojar das coisas para viver a Deus é o que faziam os apóstolos.

Todos os fiéis viviam unidos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e os seus bens, e dividiam-nos por todos, segundo a necessidade de cada um. Unidos de coração frequentavam todos os dias o templo. Partiam o pão nas casas e tomavam a comida com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e cativando a simpatia de todo o povo. E o Senhor cada dia lhes ajuntava outros que estavam a caminho da salvação. Atos 2:44-47


Eles viviam de acordo com o evangelho, buscando a proximidade real, sabendo que o seu próximo é todo aquele que aceita como seu salvador a Jesus Cristo, tornando se assim filhos de Deus por adoção do nome e da confissão de Cristo Jesus, como único que pode realizar a vida através da morte.
Pessoas do outro lado do oceano que sofrem um desastre, seja natural ou não, pessoas que ficaram famosas e que tiveram suas vidas interrompidas pela razão A ou B, farão parte da tragédia intermitente da vida.
Os ídolos humanos vão e vem com a mesma frequência das chuvas, e a cada chuva renova-se mesmo naqueles “fãs” mais ardorosos, e porque existe isso? Porque tais pessoas desconhecem a D E U S, tais pessoas são tão vazias e carentes que transferem suas vidas para vidas de outras, para que possam suportar o ar que respiram, porque são tão vazias em si mesmas que nem tem coragem de viver, ou de morrer.
Então elegem o astro A,B ou C, o pastor A,B ou C, para que possam preencher o vazio de suas vidas, que somente Deus tem o poder de suprir, somente Cristo Jesus tem o poder de assumir e consertar, preencher e transbordar, porque JESUS CRISTO morreu na cruz justamente por isso, para isso, por mim e por você.
NADA, NINGUÉM É CAPAZ DE SUBSTITUIR O AMOR DE DEUS POR NÓS. DEIXEMOS OS ÍDOLOS PARA OS PAGÃOS, MANTENDO NOSSA FORÇA, FÉ E FOCO, NÃO NA RELIGIÃO, MAIS EM CRISTO JESUS. AMÉM.

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

  1. A IMORALIDADE PERPÉTUA NA IGREJA, QUEM IRÁ ENCONTRAR-SE COM CRISTO E QUEM CRISTO ENCONTRARÁ?

  2. Não vos escrevo estas coisas para vos envergonhar, mas admoesto-vos como meus filhos muitos amados. Com efeito, ainda que tivésseis dez mil mestres em Cristo, não tendes muitos pais; ora, fui eu que vos gerei em Cristo Jesus pelo Evangelho. Por isso, vos conjuro a que sejais meus imitadores. Para isso é que vos enviei Timóteo, meu filho muito amado e fiel no Senhor. Ele vos recordará as minhas normas de conduta, tais como as ensino por toda parte, em todas as igrejas. Alguns, presumindo que eu não mais iria ter convosco, encheram-se de orgulho. Mas brevemente irei ter convosco, se Deus quiser, e tomarei conhecimento não do que esses orgulhosos falam, mas do que são capazes. Porque o Reino de Deus não consiste em palavras, mas em atos.
  3. Que preferis? Que eu vá visitar-vos com a vara, ou com caridade e espírito de mansidão? 1 Coríntios 4:14-21

  4. Paulo exorta a comunidade de Coríntios na Grécia a não seguir a imoralidade assim como não “ajustar” o evangelho. A preocupação de Paulo, consiste em que vivam verdadeiramente a igreja, respeitando as decisões da igreja para que a mesma não venha a se romper, gerando assim divisões.
  5. A igreja primitiva tinha em seus doze discípulos a sua base, e claro, a medida que estes foram sendo martirizados pela fé, outros foram surgindo, seguindo o modelo de santidade.
  6. Assim como Jesus os deixou para ir ao Pai, os discípulos um a um, foram sendo levados, e outros foram ficando em seu lugar.
  7. Embora contestada e propagada por diversas seitas, como dos adventistas que propagam inclusive que o papa é um anti Cristo, isso ocorre pela má influência, má-fé, ignorância e ou pela própria influência do mal que quer apenas iludir, matar, destruir.
  8. Baseio minha afirmação no simples fato de tais religiões terem seu nascimento à partir de 31/10/1517, data da famosa oratória do BISPO Martinho Lutero. (publicações das 95 teses).
  9. O nascimento da igreja Adventista: Dá-se através de Guilherme Miller, que estudou a bíblia por 15 anos, buscando identificar o segundo advento de Cristo, datando o com base no livro de Daniel para o ano de 1844, obviamente não foi naquela data. A igreja batista não tem um registro correto de fundação, tendo uma data aproximada em 1569.
  10. igreja Assembleia de Deus surgiram a partir dos anos 1910.
  11. Podendo ficar escrevendo por horas quanto ao surgimento de religiões e seitas denominadas cristãs, desde a reforma protestante podemos afirmar que hoje há centenas de milhares de igrejas protestantes, que alerto-os, são fundadas muitas vezes sem o menor teor teológico e assim propagam distorções quanto ao sagrado evangelho.
  12. Hoje pastores populares, palhaços, radicais, nem sempre possuem uma teologia fundamentada e sim uma paixão virulenta que se leva a demais pessoas, seja pela oratória bem construída numa narrativa convincente, seja pelo teatro muitas vezes ensaiado ou não. Fato é que já assisti a algumas aberrações, como pessoas sendo levadas a “cair” ou mesmo sendo induzidas a falar em “línguas”, este último confesso que no modismo atual das igrejas lotadas, faz um sucesso fenomenal, muito embora pessoas achem que estejam falando com Deus, muitas vezes estão apenas repetindo o eco dos cães, assim como fazem os cachorros quando um ladra no inicio do bairro e outro no final, em pouco tempo todos estão latindo, muito embora nem saibam para quem.(curiosamente neste momento a qual fiz a analogia, os cães começaram a ladrar) PS: uma boa coincidência.
  13. Amados! O que quero que entendam é que, antes da religiosidade vem Deus através de Cristo que nos ilumina através do Espírito Santo, que podemos muitas vezes estarmos seguindo doutrinas contrárias o evangelho, que muitas vezes podemos estar dando ouvidos a tolos.
  14. Mesmo na igreja católica, a mãe de todas na questão religião, pois, TODAS derivam dela, por isso tantos enganos e erros, há exageros e enganos, embora neste caso, a contenção seja mais fácil pois, há uma hierarquia presente. No caso do protestantismo onde inúmeras denominações surgem a cada dia, é mais difícil, pois, os erros propagados são levados adiante e quando há discordância nas lideranças, simplesmente abrem-se novas denominações. Quero que entendam contudo que citei exemplos de fundação de igrejas, mais não afirmo que não vá se encontrar ali a salvação, posto que a salvação vem mediante a fé e não pela prática e ou segmento dogmático nem pragmático religioso.
  15. Mas, devemos buscar a sã doutrina, e viver o mais próximo possível do evangelho, para isso devemos nos policiar, assim como devemos policiar aqueles que nos ensinam, na igreja católica romana por exemplo há dissenções, porém como dito antes, ela segue uma hierarquia, no protestantismo também haverá dissenções, tanto em um como em outro caso, assim como imagino no catolicismo ortodoxo haver dissenções.
  16. Buscar a verdade é uma constante em nossa construção de fé, buscando ouvir o que há de verdade e jogar fora o que há de ruim. Cristo disse inúmeras vezes para filtrarmos o bom.
  17. Deixai-os crescer juntos até a colheita. No tempo da colheita, direi aos ceifadores: arrancai primeiro o joio e atai-o em feixes para o queimar. Recolhei depois o trigo no meu celeiro.  Mateus 13:30
  18. Assim sendo amados, devemos nós sabermos também discernir o que é verdade, buscando sempre manter o nosso espírito puro, pois não é na religião que iremos nos lavar e sim no sangue de Cristo através do evangelho, para isso devemos buscar viver com retidão e adoração e para adorar a Deus devemos antes amar nosso próximo, é no amor ao próximo que iremos mostrar nosso amor a Deus. Ou seja, pensar antes de falar, pensar antes de agir, pensar até mesmo antes de pensar, buscar conversar com Deus em nosso íntimo a todo instante para podermos ouvi-LO em nossos corações, praticar o evangelho em nossas vidas, suportando nossas provações que virão de nós mesmos quanto a nossa mundana condição.
  19. Servir a igreja e não a religião, pois, Deus usa até mesmo as mulas para falar, por ELE.
  20. Então o Senhor abriu a boca da jumenta, que disse a Balaão: "Que te fiz eu? Por que me bateste já três vezes?" Porque zombaste de mim, respondeu ele. Ah, se eu tivesse uma espada na mão! Ter-te-ia já matado!"
  21. A jumenta replicou: "Acaso não sou eu a tua jumenta, a qual montaste até o dia de hoje? Tenho eu porventura o costume de proceder assim contigo?" "Não", respondeu ele. Então o Senhor abriu os olhos de Balaão, e ele viu o anjo do Senhor que estava no caminho com a espada desembainhada na mão. Inclinou-se e prostrou-se com a face por terra.
  22. "Por que, disse-lhe o anjo do Senhor, feriste três vezes a tua jumenta? Eu vim opor-me a ti, porque segues um caminho que te leva ao precipício. Números 22:28-32


  1. CUIDEMOS UNS DOS OUTROS PARA QUE NÃO CAIAMOS NOS PRECIPÍCIO.