quinta-feira, 28 de agosto de 2014

O relógio! O relógio e seu incessante tic e tac, milésimos de segundos que se tornam segundos que se tornam minutos que transformam-se em horas, que passam a ser dias, que viram anos.
Ah tempo maravilhoso e findável, ao menos para nós.
Da festa do nascimento, com flores e risos, pompas e brindes, o riso estampado nos rostos de seus pais, avós , tios, irmãos, amigos, enfim, mais uma vida que chega ao mundo, mais uma vida que chega ao mundo!
Pois é, se para o bem ou para o mal, isso o tempo irá dizer através dos milissegundos, dos segundos, das horas, dos dias, dos meses, dos anos. Cada decisão tomada à partir da consciência deliberada refletirá no futuro, seja ela pelo bem, ou pelo mal, e assim o será por toda sua existência, e esta certeza é tão clara como a morte, pois uma das poucas certezas que tem se na vida, é a certeza da morte.
Assim sendo, ao nascer, deveríamos ser preparados para morrer, e somente não o somos devido a mesquinhez de nossa existência, da mesquinhez de nosso materialismo, vivemos este mundo desprezando os milissegundos, pensando no mês, sem dar-se conta que toda e qualquer atitude nesta vida não passa imune de uma consequência, seja ela imediata ou vindoura, mas com certeza ela irá ocorrer, a realidade, é relativa, não existe realidade desde que tenha se livre arbítrio, desde que se tenha escolhas e decisões, a realidade muda de acordo com nossas decisões.
Em uma encruzilhada, há três caminhos, o do centro, o da direita e o da esquerda, e esta realidade irá mudar dependendo de qual caminhos iremos trilhar, se pelo centro, direita ou esquerda, imaginando que este caminho bifurque-se novamente e assim sucessivamente durante nossa existência, então nós teceremos a realidade de acordo com nossas decisões e escolhas.
Cada escolha nos levará a um determinado caminho, para uma determinada situação e nessas situações chegamos aqui, onde estamos hoje, se pararmos para pensar em como teria sido se assim fosse: explico, Se eu tivesse feito assim em determinada situação, se eu não tivesse casado com Maria, e sim com Joana, meus filhos seriam outros, filhos que sequer existem em contrapartida se meu pai tivesse casado com outra a não ser minha mãe eu sequer existiria, e assim sucessivamente, cada escolha do passado reflete o agora, o hoje.
Quando estamos sendo gerados, somos frutos da escolha de nossos pais, ou não dependendo da situação, mas enfim, quando tomamos um caminho, devemos ter a consciência de que iremos ter consequências de nossos atos.
Assim como ninguém nasce viciado, ninguém nasce assassino, ladrão, prostituta, gay, ou nada similar, cada qual nasce dentro das limitações humanas, sendo rico ou pobre,  branco ou preto, azul ou amarelo, tornamo-nos aquilo que optamos no passado.

Se viciados nos tornamos é porque assim escolhemos a viver, de maneira inconsciente talvez, mas temos essa escolha, fizemos esta escolha.


Rendemo-nos cada vez mais aos prazeres mundanos, e ao buscarmos os prazeres mundanos, abdicamos dos prazeres espirituais, o verdadeiro prazer, o único real, que é trilhado por um único caminho, e este prazer sim, a realidade não distorce, por  não fazer parte de nossas escolhas e sim, das escolhas de Deus para conosco.
Deus tem um proposito e um plano de realidade para cada um de nós, contudo só o é realizado se aceitarmos Suas condições, e para aceitar Suas condições, basta fazermos nossa escolha.
Ao optarmos por Deus e não pelo mundo, optamos pela morte, e esta morte perde a sua cara feia, se assim estivermos preparados, pois, a esperança da vida eterna reluz aos nossos olhos, propiciando uma visão celestial onde esta vida material e mesquinha deixa de fazer sentido.
Ora, se temos a possibilidade de viver eternamente ao lado do Criador, a partir de uma escolha, em aceitar o caminho, obviamente essa vida material, física, orgânica a qual estamos presos deixa de ter sua importância, desde que estejamos comprometidos espiritualmente com o PAI.

O CAMINHO incorruptível que nos leva a Deus, passa pelas estradas corruptas de nossas existências, tais estradas de nossas existências oferecem diversos trilhos e esses trilhos a principio e aos nossos olhos, mostram-se exuberantes. o ouro corrompe, a prata corrompe, a droga seduz, o álcool seduz, enfim, ao vivermos no mundo, o seu brilho sagaz desvia-nos do propósito que deveríamos trazer desde os primórdios de nossa existência que é a preparação para a vida eterna, vivemos uma vida inteira desprezando os milissegundos, os segundos, as horas, os dias, os meses e os anos, sem dar-se conta que em um piscar de olhos tudo acabará para nós, não restando sequer este corpo, tudo ira acabar, sem levarmos, as festas, as orgias, o entorpecimento, o ouro, nada, somente os vermes banquetearão com a podridão de nossa carne corrupta, nada restará, voltaremos a ser pó e nada mais.
O tique taque insistente do relógio nos lembra da urgência a qual devemos tratar da morte, não podemos morrer em debito com Deus, não podemos morrer em debito com o espirito, como iremos nos apresentar diante do Espírito Santo, o que iremos levar em mãos para que o advogado dos homens Nosso Senhor Jesus Cristo, possa apelar por nós diante de Deus Pai Todo Poderoso. Ouro? Prata? Drogas? Enfim, o que levaremos diante do SER QUE A TUDO CRIOU?
Morte, esta palavra que a muitos assustam, e poetas tentam explica-la assim com ao amor, estranhamente, o amor também não pode ser completamente explicado, assim como a morte, e como a oportunidade surge, devo citar Manuel Bandeira.

A vida é um milagre.
Cada flor,
Com sua forma, sua cor, seu aroma,
Cada flor é um milagre.
Cada pássaro,
Com sua plumagem, seu vôo, seu canto,
Cada pássaro é um milagre.
O espaço, infinito,
O espaço é um milagre.
A memória é um milagre.
A consciência é um milagre.
Tudo é milagre.
Tudo, menos a morte.
– Bendita a morte, que é o fim de todos os milagres.




Nós não nos preparamos para morrer, preparamos nossos filhos, nossos netos, para viver, mas, este viver significa morrer, pois, se estivermos apegados nesta vida, estaremos automaticamente mortos, e ao nos desapegarmos dessa vida carnal, e morrermos para o mundo, estaremos vivos, para tanto, basta tão somente aceitar o evangelho. Já estive morto, hoje estou vivo, e vivo através de Cristo, dizer que não temo a morte seria cinismo meu, contudo, já não a temo como antes a temia, pois, hoje sei que estou me preparando para partir rumo ao desconhecido espiritual, porém a cada dia que passa este desconhecido mostra-se aos poucos, e somente é provável ver o que há depois desta vida, ao nos comprometermos com a morte, que é a geradora da vida, ou seja, comprometido com a morte carnal, para buscar a vida espiritual. Eu morri e morro um pouco a cada dia, hoje já não vivo o futuro, vivo o presente com o olho no futuro, e este futuro nada tem de material, ele é totalmente espiritual, meu entendimento volta-se hoje para olhar além do futuro, que é a eternidade, pois a única certeza que tenho sobre o futuro material é a morte material, a qual já tenho praticado, ou experimentado um pouco a cada dia a qual renuncio a carne para viver o espirito.
Desta forma mudei a realidade no dia que resolvi entregar-me a Cristo, alterei o curso e mudei a estrada, pois creio piamente que ao buscar uma vida integrada com o Espírito de Deus, minha vida carnal perdeu o sentido, e assim, espero pela morte de maneira que esta vida terrena possa propiciar esta passagem, para isso, preciso estar atento com as causas do reino de Deus, para que na esperança possa ressuscitar.
Eu mudei minha estrada, deixei as drogas e o álcool, deixei a prostituição e as orgias, deixei a arrogância, e tenho buscado o caminho da salvação, e neste novo caminho a cada passo que dou, vejo um eu cada vez mais podre, cada dia mais culpado, cada dia mais sujo, porém trago a esperança e na fé em Cristo Jesus que um dia possa ser ressuscitado por ELE, para ter na eternidade com ELE, ver Sua Glória e ELE ME ENSINAR, OU ME DOTAR COM SEU AMOR SUPREMO. Quanto mais olho para mim, mais vejo quão indigno sou, quanto mais olho para cruz, mais vejo o quão culpado sou, quando mais conto meus dias, mais vejo o quanto de tempo eu desperdicei comigo mesmo, no egoísmo, no entorpecimento, na prostituição, nas blasfêmias, vejo o quanto zombei de Deus, essas culpas que me assombram, a qual procuro me redimir, faz-me pela fé olhar e me dobrar pedindo a misericórdia do Pai, em nome do Filho, para que o Espírito Santo continue a libertar-me das armadilhas deste mundo corrompido.
Hoje apenas sei que não quero mais as trevas e sim a luz que Jesus Cristo nos propicia, a luz que Jesus Cristo nos mostra, através de Seu Sagrado Evangelho. LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, LOUVADO SEJA NOSSO PAI, DEUS ETERNO TODO PODEROSO, LOUVADO SEJA O ESPÍRITO SANTO, que nos guia através da escuridão do mundo. Graças e Louvores sejam dados a Ti Senhor Deus, Pai, Senhor Deus Filho e Senhor Deus Espírito Santo, pelos séculos dos séculos, amém!






sábado, 23 de agosto de 2014

JESUS CRISTO, ONTEM, HOJE E SEMPRE




NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, ONTEM, HOJE E SEMPRE


É de manhã no parque da cidade. Garotos se divertem andando de bicicleta, quando um garoto solta a mão de sua mãe e corre para a ciclovia. Um rapaz caminha ali perto, percebe o perigo e se joga entre o garotinho e as bicicletas. O choque é inevitável. Muito machucado, o rapaz precisa ser atendido e levado ao hospital, enquanto a mãe tenta acalmar seu filho do susto.

Vinte anos depois, em um tribunal da cidade, um jovem está sendo julgado por diversos crimes. Ele não tira os olhos do juiz, a ponto de incomodá-lo. O juiz se levanta para dar a sentença quando o jovem o interrompe: “Eu conheço você! Você foi o homem que, há vinte anos, salvou a minha vida lá no parque! Será que pode me salvar agora?” O juiz levanta-se, arregaça as mangas e diz: “Rapaz, nunca esqueci aquele dia, aqui estão as cicatrizes em minhas mãos. Naquele dia, eu estava lá para salvar sua vida, hoje porém, estou aqui para dar uma sentença justa”.                                                                                  (Autor desconhecido).

JESUS CRISTO DOS 12 AOS 30 ANOS

Como os evangelhos não mencionam explicitamente o que ocorreu com Cristo dos 12 aos 30 anos de idade, muitas pessoas se sentem na liberdade de conjecturar a esse respeito. Alguns sugerem que nesse período Cristo Se afastou da Palestina para viver em algum lugar do Extremo Oriente. Outros propõem que nessa época Ele tenha Se ausentado da Terra para visitar outros planetas. Já um terceiro grupo alega que Ele permaneceu na Palestina, vivendo uma vida moral relativamente depravada. Mas, por mais originais que sejam essas teorias não passam meras especulações humanas, destituídas de base bíblica e de comprovação histórica. A despeito do silêncio bíblico sobre esses 18 anos da vida de Jesus, existem fortes evidências bíblicas de que Ele continuou residindo em Nazaré até o início do Seu ministério público. Somos informados de que, após a Sua visita a Jerusalém, aos 12 anos de idade, Jesus regressou com José e Maria “para Nazaré; e era-lhes submisso” (Lucas 2:51); que Ele foi criado naquela mesma cidade (Lucas 4:16); que Ele veio “de Nazaré da Galileia” para ser batizado por João Batista no rio Jordão (Marcos 1:9); e que, após o aprisionamento deste, Jesus “deixando Nazaré, foi morar em Cafarnaum” (Mateus 4:12 e 13). Por haver residido em Nazaré todos esses anos, Jesus era conhecido pelos Seus contemporâneos como “Nazareno” (ver Mateus 2:23; 26:71; Marcos 1:24; 10:47; 16:6; Lucas 4:34; 18:37; 24:39; João 1:45; 18:5, 7; 19:19; Atos 2:22; 3:6; 4:10; 6:14; 22:8; 26:9), e os Seus seguidores, como a “seita dos nazarenos” (Atos 24:5). Próximo ao final do Seu ministério público na Galileia, Jesus retornou a Nazaré, qualificada nos Evangelhos de “a sua terra” (Mateus 13:54; Marcos 6:1), sendo reconhecido pelos próprios nazarenos como “o carpinteiro” (Marcos 6:3) e o “filho do carpinteiro” (Mateus 13:55). Eles jamais O teriam reconhecido como tal se Ele não houvesse exercido tal profissão naquela cidade antes do início do Seu ministério público. Algumas pessoas alegam que João Batista não conhecia a Cristo até ser este batizado por ele (ver João 1:31 e 33), porque Jesus havia Se mudado de Nazaré para outra localidade. Esse argumento não é válido, em primeiro lugar porque ambos estavam geograficamente distanciados um do outro. Enquanto Jesus permaneceu em Nazaré da Galileia (Marcos 1:9), João Batista residia na Judeia (Lucas 1:39, 40, 65 e 80). Além disso, a questão envolvida não era tanto o relacionamento pessoal entre eles, mas o fato de João não haver até então identificado quem seria o prometido Messias (comparar com Mateus 11:2 e 3; Lucas 7:18 e 19). Embora Jesus houvesse exercido a profissão de carpinteiro em Nazaré até os 30 anos de idade, Suas atividades durante esse período não foram registradas nos Evangelhos por não serem tão significativas quanto os eventos relacionados com o próprio ministério de Cristo. Não podemos nos esquecer de que os Evangelhos não são biografias exaustivas de Jesus, e sim “evangelhos” com um conteúdo biográfico restrito ao seu específico propósito salvífico (ver João 20:30 e 31). Pr. Alberto R. Timm, Ph.D. - See more at: http://biblia.com.br/blog/artigos/1133/#sthash.2gq1p2gm.dpuf.

Escritos apócrifos sugerem que Cristo tenha vivido na Galiléia, alguns escritos romanceiam sobre sua infância e juventude como o livro sugestivamente escrito por Tomé, a respeito da infância de Nosso Salvador, embora achemos documentos antigos relacionados a vida pregressa de Jesus Cristo antes de seu ministério público, onde sugerem até que Cristo tenha casado-se, e que o milagre da água em vinho fora em seu próprio casamento, eu acredito realmente que a irrelevância neste período entre os 0 aos 12 e dos 12 aos 30 anos de idade tenha seu propósito misterioso, não que a vida de Cristo tenha sido irrelevante neste período, muito pelo contrário, como ELE, JESUS CRISTO era 100% homem assim como 100% Deus, devemos crer que ELE  tenha não apenas preparado, pois sendo Deus já encontra-se em Espírito pleno, mas sendo homem, deve ter voltado para seu interior nesse período, pois, sendo homem e em corpo mortal, sua plenitude divina, embora plena, limitar-se ia quando despido da Sua Glória Natural, e assim, sensações como dor, angustias, medos, nos fica explícita ao lermos os evangelhos, contudo, jamais se vê dúvida em seus ensinamentos, tampouco incertezas, os valores morais pregados por Cristo é para nós mortais um grande desafio, desde sua pregação até os dias atuais.

Penso eu que as heresias conjecturadas aos longos dos anos e séculos para o descrédito messiânico, foi e sempre será uma armadilha de satanaz, posto que o homem em sua vaidade e pequenez, pensa em suas limitações e orgulho, que é dono de algo, que possui o mundo, quando nada possui e nada é, mesmo o mais inteligente dos homens, nada é distante da presença Majestosa, Gloriosa, Plena e Magnânima de Jesus Cristo Nosso Senhor. Ao confrontarmos o projeto de salvação de Jesus Cristo com pensadores e filósofos de épocas anteriores, ou posteriores, vemos e temos a certeza de que a fé que nos move, é adiante no reino, é para frente que olhamos, na esperança de sermos salvos, não por amor nosso a Cristo, tampouco por nossas mãos e sim pela compaixão e misericórdia. QUE A GRAÇA DO PAI, O AMOR DO FILHO E A COMUNHÃO COM O ESPÍRITO SANTO ESTEJA EM CADA UM, AMÉM
Roberto Mariano.


domingo, 17 de agosto de 2014

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 A condenação de satanás ao inferno.

Fui indagado dias desses sobre tal afirmação que fiz, ao dizer que satanás estava condenado ao inferno e por assim encontrar-se, ele jamais seria senhor de nada, e seu único objetivo era o de levar o máximo de pessoas consigo.
Perguntado fui se o mesmo arrependesse-se, Deus não o perdoaria, bem, levando em consideração o mal causado por ele a humanidade e a si próprio quando rebelou-se contra Deus nos mais altos dos céus, leva-se a crer que sua condenação é irrevogável. Muito embora os desígnios de Deus sejam misteriosos.
Deus já condenou o mundo em uma ocasião devido ao grande desvio que a humanidade teve em seus dias idos, assim como Salvou o Mundo através de sua encarnação e paixão na presença e na pessoa de Jesus Cristo, que através de Seu mistério e ministério se faz presente em todo lugar e em todo momento.
Onde quer que estejamos, desde o mais remoto e solitário ponto da terra, bem como na mais populosa e moderna cidade, ao clamarmos por Jesus Cristo, seremos ouvidos, e se assim for da vontade do Senhor, pois Deus, enxerga o futuro e não o presente, através do Espírito Santo de Deus, seremos atendidos assim como seremos abençoados.
Deus nos ensina sobre o perdão e arrependimento, a bíblia toda fala disso, do perdão e arrependimento, do Genesis ao Apocalipse, somos convidados a nos arrepender e a nos perdoarmos mutuamente. Toda obra de Deus com a humanidade resume-se em Amor, Perdão, Arrependimento.
Por milhares de anos, Deus vem falando com os seus sobre o amor que tem por nós, sobre o perdão que nos é favorecido,  e o é, apenas através de nossa entrega, buscando arrepender-se e caminhar de acordo com Sua Vontade, que não é uma imposição assim como nada nos pede de extraordinário, nem holocaustos ou sacrifícios mortais, a não ser o sacrificar-se a si mesmo diante das paixões mundanas.
A humildade que Deus nos pede, esta no reconhecimento de que, sem Deus somos apenas animais racionais, criaturas fadadas ao fracasso, pois a humanidade é falida, não há glória neste revestimento carnal, a Glória, vem apenas na vida espiritual, se nos humilhamos perante Deus, reconhecendo-o como  Senhor e soberano, seremos prósperos, prósperos no sentido espiritual, pois, o material de nada significa, quando voltamos nossos olhos para a morte, ante a eternidade prometida por Deus.
E satanás continua operando, vendendo a humanidade, certezas vis, tais ideias divergem do ideal deixado por Cristo Nosso Senhor, posto que, Jesus Cristo, deixou-nos ensinamentos de amor e partilha, não de acúmulos e egoísmo. Assim sendo, “homens de deus”, saqueiam a palavra de Deus, por haverem decorado o livro sagrado, e este saque poderá custar almas, almas envaidecidas e corrompidas pelo brilho fugaz das riquezas matérias e findáveis, enquanto a verdadeira riqueza, esta, acumula-se nos ensinamentos e retidão de nossa conduta ante a palavra e prática dos ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo.
O ódio satânico por Deus e Suas criaturas já expressam por si só a sua condenação, seus atos e a legião que o seguirá além dos umbrais do inferno é certa, a nós, basta-nos sermos diligentes e fiéis para que possamos fugir de tal condenação. O homem costuma dizer que a única certeza da vida é a morte, mas Deus nos fala que a única certeza da morte é a vida.
Queridos irmãos e irmãs, morramos hoje para o mundo e suas ofertas, morramos hoje enquanto é tempo, para que possamos ter vida, se morrermos para o mundo, nasceremos para Jesus, e ao morrermos fisicamente, desde que espiritualmente estejamos fieis a Palavra, renasceremos, assim como a semente que brota no chão, e torna-se uma frondosa e enorme arvore, nós, ao morrermos, renasceremos em espírito para a vida eterna, desde que estejamos fieis a Palavra de Deus, fieis aos ensinamentos de Cristo, fieis a vontade do Espírito Santo, nossa fidelidade encontrar-se á em nossas atitudes, e não somente no decorar da Palavra, para que possa citar versos e versículos, e sim no decoro da vida evangélica, leia-se vida evangélica não como religião denominada, mas como prática exercida.
Nós como filhos adotivos de Deus, e por consequência irmãos adotivos de Cristo, e assim sendo, amigos do Espírito Santo. Reverenciar a Deus muitas vezes é motivo de vergonha, chacota, piadas de mau gosto, onde profana se não somente o Nome do Senhor, como também fica explicito o não amá-lo. Ora, se não amamos a Deus, não amamos nosso próximo, se não amamos nosso próximo, não amamos a Deus.
Jesus Cristo diz: Amarás ao Senhor teu Deus, de todas as suas forças, de todo o seu entendimento, e de todo o seu coração, professando seus ensinamentos de acordo com a Sua Vontade, pois, a Ele cabe toda honra e toda glória. Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Observar a vontade do Pai é não compactuar com a corrupção deste mundo, desde o mais ínfimo, ao mais cruel, pois a densidade do pecado é única, desde que não haja arrependimento, pecado é pecado, não há pecadinho, ou pecadão, existe o pecado. E nesta parte entra satanás, que influencia através do pecado os corações humanos, para que possa desviar dos caminhos e desígnios de Deus, usando homens que usam por sua vez o nome de Deus para distorcer o evangelho, usam homens para corromper e serem corrompidos, mostra o mundo como um celeiro de prosperidade e delicias quando na verdade, é uma pocilga de podridão e pecado.
Satanás mostra um mundo onde tudo esta sendo permitido, inclusive com leis, apoiando práticas abomináveis aos olhos de Deus, homens criam para si, um Deus onde suas conveniências são ajustadas a Deus, e não ajustando-se a vontade de Deus, distorcem o santo evangelho de Jesus Cristo Senhor nosso, cuja morte se deu para nos livrar justamente do pecado e da maldição da morte e da condenação ao inferno.
Ninguém esta salvo enquanto vivo, pois aos olhos de Deus, todos nós somos pecadores, não somos dignos sequer de estarmos á Sua Presença, apenas o somos através de Sua misericórdia.
Assim sendo: que a Misericórdia do PAI, o Amor do Filho e a Comunhão com o Espírito Santo, possa nos guiar, para que possamos exalta-los em nossas atitudes, em nossas palavras, para que possamos ser fieis soldados do amor de Cristo, usando suas armas, que são, a benevolência, o amor, a paciência, o perdão, a partilha, a retidão.
Deixemos nosso egoísmo de lado, nossa arrogância, nossa soberba, deixemos nossa ignorância e hipocrisia, para viver o verdadeiro amor de Deus, transmitindo uns para os outros, nos fazendo um, assim como Deus se faz um, para nos aproximar DELE. Glórias e Louvores sejam dados a Ti Senhor em todos os momentos, Glórias ao Pai, Glórias ao Filho e Glórias ao Espírito Santo. Amém.










sexta-feira, 15 de agosto de 2014








HOJE ACORDEI.

Hoje eu acordei, com o coração renovado.
Com a ressaca no espírito e o coração extasiado.
Hoje eu acordei! Melhor, me vi convertido.
Pois ontem eu encontrei, o amor que tinha esquecido.
Mas o amor de mim, nunca se esqueceu.
Pois o amor por mim. Vem do próprio Filho de Deus.
Eu sou mais. Que um homem só.
Eu sou mais. Que um homem só.
Pois  convertido.
No pleno amor de JESUS CRISTO.
Hoje eu nasci de novo.
O Pai me deu um coração novo, novo, novo. Amém.
Aleluia, Hosana ao Senhor, aleluia. Aleluia.................................

  Roberto Mariano.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

AS PROVAS CONCRETAS DA EXISTÊNCIA DE JESUS CRISTO -CAPITULO -1

As provas concretas da existência de Jesus Cristo -CAPITULO -1
“Nenhum líder religioso reconhecido, nem sequer Moisés, Paulo, Buda, Maomé, Confúcio, etc., Jamais reivindicou ser Deus; isto é, com exceção de Jesus Cristo. Cristo é o único líder religioso que sempre disse ser uma divindade e a única personalidade que convenceu uma grande parcela do mundo de que Ele é Deus”. ( Thomas Schultz )

INTRODUÇÃO:

Não existe figura mais odiada, mais amada e mais polêmica do que Jesus Cristo. Ele está entre os nomes mais buscados em sites na internet. Ocupa os primeiros lugares em pesquisas feitas em bibliotecas e bancos de dados em todo o mundo. Sua influência abrange praticamente todas as áreas literárias e cientificas da história. É mencionado por políticos, cientistas, físicos, professores, educadores, comerciantes, pobres, ricos, mendigos e inúmeras outras pessoas em qualquer nível intelectual e social. O livro que conta sua historia ainda é um dos mais vendidos no mundo.

Uns o adoram, outros o odeiam. Muitos o defendem, outros lhe perseguem. Uns o evocam, outros o amaldiçoam. Para a ciência é uma “pedra no sapato,” para homens desesperados, esperança e salvação.

Tudo graças as suas principais afirmações e suas obras.
Ele não só afirmou ser o filho de Deus, mas também afirmou ser Deus. Vejamos algumas de suas afirmações:

“Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao céu se não for por mim.”
(João 14:1–14)
"Eu sou a Porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens" (João 10.9)

Nestas afirmações feitas por Cristo Ele deixa bem claro que é o único caminho verdade e vida. Ele não mencionou que era “um caminho”, nem mesmo mencionou ser Ele uma das portas, mas afirmou ser “a porta”, ou seja, a única porta existente.

Cristo não deixou espaço para outros deuses ou mestres, mas afirmou ser único. O único Filho de Deus, sem o qual ninguém entra no céu.

Buda não proclamou ser ele mesmo o caminho, Confúcio não afirmou que era a porta, assim como muitos outros lideres e divindades existentes no mundo não exigiram para si o direito de serem chamados de únicas fontes de salvação para a humanidade. Mas Jesus Cristo quebrou todos os conceitos afirmando ser Ele o principio e o fim, elevando-se a mais suprema das posições.

Toda a polêmica em torno da pessoa de Jesus poderia ser representada pelas principais questões levantadas por céticos e inimigos da Bíblia.
Começaremos este estudo listando as principais perguntas e indagações encontradas em livros e analises feitas por pessoas que não crêem na existência de Jesus e também em sua divindade.

Quem os homens dizem ser Jesus?

Muitos críticos já têm sua opinião formada sobre Cristo. Eles acusam o filho de Deus de ser uma fraude ou um mero engano. Vejamos algumas das principais questões levantadas sobre a pessoa do Salvador bíblico, as quais provaremos ao findar deste estudo não possuírem fundamentos sólidos e aceitáveis:

1. A Bíblia é o único livro que nos fala de Jesus e a mesma não é uma fonte confiável, mas sim um conjunto de lendas e mentiras.
2. Jesus nunca existiu! Ele é apenas uma lenda.
3. Se Cristo realmente existiu, como não achamos indícios de sua existência na Historia e arqueologia já que foi alguém tão importante e extraordinário?
4. Mesmo que Jesus Cristo tivesse existido, não foi à pessoa descrita na Bíblia, foi apenas um agitador e marginal.
5. Jesus Cristo é uma fraude! Os escritos sobre Ele referem-se à outra pessoa.
6. Os supostos ensinamentos de Cristo foram compilados da sabedoria judaica corrente na época e não saíram de uma só pessoa.
7. Os cristãos nunca poderão provar historicamente a existência do seu Cristo.
8. Jesus seria apenas uma cópia de outros deuses e divindades que os supostos cristãos plagiaram.

A ciência costuma formar opiniões no mundo inteiro conforme o seu bel prazer. É fato que muito do que se comenta nos meios científicos hoje não passa de suposições ou enganos. Muitas das teorias expostas pelo homem não conseguem resistir a uma das provas mais eficazes, que experimenta a autenticidade de todas as coisas. Esta maravilhosa ferramenta se chama tempo. 

Aquilo que era verdade cientifica há 10 anos atrás é motivo de risadas em nossos dias. Os homens costumam olhar para trás e lamentar o tempo de sua ingenuidade e ignorância.
Já somam mais de milhares as teorias caídas que se desfizeram no desenrolar dos anos.
Porem algo parece nunca mudar, a Bíblia Sagrada! A cada dia que se passa são descobertas inúmeras provas atestando que tudo ocorreu como está escrito. A cada ano também vemos suas profecias cumprindo-se fielmente.

A Bíblia é o único livro que podemos perceber sua veracidade tanto quando olhamos para o passado como quando olhamos para o presente e futuro.
Sobre a pessoa de Jesus mencionado nela também não é diferente.

A Bíblia é o livro que mais fala sobre Jesus Cristo e a mesma é indubitavelmente verdadeira!

O maior registro que temos sobre a vida de Cristo está na Bíblia. Para que se consiga afirmar que Jesus nunca existiu, primeiro é preciso provar que a Bíblia é uma mentira.
Alguns até acreditam que podem fasê-lo, porém não surgiu nenhuma teoria sustentável nestes últimos dois mil anos.

Para podermos continuar com nosso estudo sobre a existência de Cristo se faz necessário através de um pequeno resumo panorâmico mostrar o quanto a Bíblia é coerente historicamente e arqueologicamente em suas narrativas e quebrar definitivamente o julgamento hipócrita e ignorante de alguns céticos.

“A Bíblia é o único livro que nos fala de Jesus e a mesma não é uma fonte confiável, mas sim um conjunto de lendas e mentiras.”

Em primeira instância não podemos considerar válido o julgamento hipócrita e preconceituoso de muitos ateus e cientistas a respeito das Sagradas Escrituras, Estes tais submetem a Bíblia a tantos julgamentos e provas que seria impossível convencê-los da verdade. 

Para tais inimigos é necessário que cada parágrafo e letra seja provado arqueologicamente e historicamente. Tal coisa seria impossível já que não temos condições de reaver cada evidência necessária para satisfazer suas mentes ensoberbecidas e egocêntricas.

Mesmo que cada uma destas provas fossem obtidas e mostradas por nós cristãos, não faria diferença alguma. Continuariam não crendo! Pois não querem crer!

Porém a Bíblia ainda é o registro histórico mais bem comprovado em todas as esferas da evidência, tanto histórica como arqueológica e até mesmo cientificamente.

Já chegam a milhares as descobertas arqueológicas comprovando a veracidade das Escrituras.

Desde a metade do século XVIII têm sido demonstrada a confiabilidade e plausibilidade da narrativa bíblica. Alguns exemplos: 

A descoberta do arquivo de Ebla no norte da Síria nos anos 70 tem mostrado que os escritos Bíblicos concernentes aos Patriarcas são de todo viáveis. Documentos escritos em tabletes de argila de cerca de 2300 A.C. mostram que os nomes pessoais e de lugares mencionados nos registros históricos sobre os Patriarcas são genuínos. O nome "Canaã" estava em uso em Ebla - um nome que críticos já afirmaram não ser utilizado naquela época e, portanto, incorretamente empregado nos primeiros capítulos da Bíblia. 

A palavra "tehom" ("o abismo") usada em Gênesis 1:2 era considerada como uma palavra recente, demonstrando que a história da criação fora escrita bem mais tarde do que o afirmado tradicionalmente. "Tehom", entretanto, era parte do vocabulário usado em Ebla, cerca de 800 anos antes de Moisés. 

Costumes antigos, refletidos nas histórias dos Patriarcas, também foram descritos em tabletes de argila encontrados em Nuzi e Mari.

Os Hititas eram considerados como uma lenda Bíblica até que sua capital e registros foram encontrados em Bogazkoy, Turquia. O Império Hitita tinha como capital a cidade de Hatussa na Anatólia.
Portões de Hatussa

Muitos pensavam que as referências à grande riqueza de Salomão eram grandemente exageradas. Registros recuperados mostram que a riqueza na antiguidade estava concentrada com o rei e que a prosperidade de Salomão é inteiramente possível.

 Também já foi afirmado que nenhum rei assírio chamado Sargon, como registrado em Isaías 20:1, existiu porque não havia nenhuma referência a este nome em outros registros. O palácio de Sargon foi então descoberto em Khorsabad, Iraque. 

O evento mencionado em Isaías 20 estava inclusive registrado nos muros do palácio.



Monumento do Palácio do Rei Sargon II e painel retirado do palácio mostrando uma caçada do rei Sargon II

Ainda mais, fragmentos de um obelisco comemorativo da vitória foram encontrados na própria cidade de Asdode.

Outro rei cuja existência estava em dúvida era Belsazar, rei da Babilônia, nomeado em Daniel 5. 

O último rei da Babilônia havia sido Nabonidus conforme a história registrada. Tabletes foram encontrados mais tarde mostrando que Belsazar era filho de Nabonidus e co-regente da Babilônia. Assim, ele podia oferecer a Daniel "o terceiro lugar no reino" (Daniel. 5:16) se ele lesse a escrita na parede. 

Aqui nós vemos a natureza de "testemunha ocular" do registro Bíblico freqüentemente confirmada pelas descobertas arqueológicas.

Amos Frumkin, geólogo e professor da Universidade Hebraica de Jerusalém, afirma que a Bíblia pode ser considerada um dos guias mais valiosos para a pesquisa científica. 

A equipe de Frumkin foi responsável por datar, em Jerusalém, o Túnel de Siloam, descrito na Bíblia, confirmando que ele foi construído exatamente no período indicado — por volta de 700 a.C. — e acabando com uma discussão antiga no meio acadêmico e arqueológico. O túnel foi descrito como uma encomenda de Ezequias, rei da Judéia, para providenciar uma fonte secreta de água potável caso a cidade sofresse um ataque dos assírios. 

A Bíblia freqüentemente fala da nação Hetéia (2 Samuel 11:3,6,17,24; Gênesis 15:19-21; Números 13:29; Josué 3:10), mas durante anos descrentes diziam que a Bíblia estava errada. Depois, em 1906, Hugo Winckler desenterrou Hattusa, o capitão heteu. Agora sabemos que, no auge, a civilização hetéia disputou com o Egito e a Assíria em esplendor!

A Bíblia também diz que os escravos israelitas construíram as cidades egípcias de Pitom e Ramessés usando tijolos de barro misturado com palha, depois de barro com restolho, e depois apenas de barro (Êxodo 1:11; 5:10-21). Em 1883, Naville examinou as ruínas de Pitom e achou os três tipos de tijolos.

Até mesmo a veracidade dos acontecimentos do livro de Atos dos apóstolos já foram comprovados.

Sir William Ramsay era um descrente que procurou contestar Atos traçando as viagens de Paulo. Em vez disso, suas investigações fizeram dele um crente tenaz da precisão do livro! O ponto decisivo foi quando ele provou que, ao contrário da sabedoria já aceita, a Bíblia estava certa quando deixa subentendido que Icônio ficava numa região diferente de Listra e Derbe (Atos 14:6). (Veja Free, Archaeology and Bible History, 317.)

Estas não são as descobertas mais relevantes e sim pequenos fragmentos delas. Basicamente qualquer personagem, cidade, local geográfico ou acontecimento já foi ou poderá perfeitamente ser comprovado com o passar dos anos.

O fato é que mesmo em meio a tantas criticas mentiras e teorias inventadas por ateus a respeito da Bíblia, nenhuma destas conseguiu até hoje subsistir perante a sabedoria e ciência de Deus contida neste tão grandioso livro.

Sendo assim a Bíblia é uma fonte perfeitamente confiável e digna de credibilidade! Quem achar o contrário prove então! Além disso inúmeros arqueólogos notáveis e também historiadores reconhecem a sua veracidade. Vejamos algumas citações:

"...pode ser afirmado categoricamente que jamais uma descoberta arqueológica tem negado uma referência bíblica. Um grande número de descobertas arqueológicas foram feitas que conferem em resumo claro ou em detalhes exatos afirmações históricas na Bíblia. E, pela mesma moeda, uma avaliação adequada de descrições bíblicas tem levado a descobertas incríveis" - Dr. Nelson Glueck (Rivers in the Desert, 31).
"...a arqueologia tem confirmado inúmeras passagens que tinham sido rejeitadas por críticos como não-históricas ou contraditórias a fatos conhecidos.... No entanto descobertas arqueológicas mostraram que estas acusações críticas ... estão erradas e que a Bíblia é confiável justamente nas afirmações pelas quais foi deixada de lado por não ser confiável. Não sabemos de nenhum caso no qual a Bíblia foi provada errada" - Dr. Joseph P. Free (Archaeology and Bible History, 1,2,134).

Os inimigos da fé tentam anular a Bíblia como documento histórico, ridicularizando o seu valor, afirmando que ela não serviria para provar a existência de Cristo.

Mas que investigador em sua são consciência excluiria do levantamento feito sobre uma determinada pessoa à biografia original sobre este individuo? Ou seja! Como deixar de fora a única obra oficial sobre Jesus? Como rejeitar o testemunho de pessoas reais, das quais temos provas não somente históricas mais arqueológicas e que sabemos terem sido testemunhas oculares da pessoa de Cristo?

Logo se fossemos começar uma investigação cientifica sobre Jesus o primeiro lugar a ser verificado seriam as inúmeras citações, biografias e ensinamentos Dele contidos nas Sagradas Escrituras.

Jesus Cristo melhor comprovado do que inúmeros outros personagens da historia da humanidade.

Uma das justificativas usadas por descrentes que querem por meio de força afirmar que Jesus é apenas uma figura alegórica e que o conteúdo encontrado na Bíblia sobre a sua pessoa e ensinamentos não passam de fabulas e exageros é o fato de que estes conhecimentos á pesar de serem registrados por pessoas que conviveram com o Senhor foram escritos 60 ou 30 anos (isso no máximo) depois da morte de Jesus. Sendo assim tal testemunho torna-se mais duvidoso.

Isso é uma cruel mentira e manipulação dos fatos! 

Um exemplo disso pode ser observado em outras biografias de grandes homens nem tão atuais como as de Cristo, mas extremamente reconhecidas como válidas historicamente para ateus e estudiosos. 

As duas biografias mais antigas sobre a vida de Alexandre o grande foram escritas por Adriano e Plutarco depois de mais de 400 anos da morte de Alexandre, ocorrida em 323 a.C. e mesmo assim os historiadores as consideram muito confiáveis.
Para a maioria dos historiadores, nos primeiros 500 anos, a história de Alexandre ficou quase intacta. Portanto se formos comparar o “mito” de Alexandre com o de Jesus há uma maior segurança na pessoa de Jesus Cristo. 

Então se torna perfeitamente aceitável o testemunho dos evangelistas sobre o Cristo.
Se formos comparar a Bíblia com outros escritos religiosos e filosóficos, podemos perceber que ela leva incomparáveis vantagens na confiabilidade. Os escritos referentes a Buda, que viveu no século VI a.C., só foram registrados depois da era cristã. 

A primeira biografia de Buda foi escrita no século I d.C. Os Gathas de Zoroastro datam de 1000 a.C., e são considerados autênticos. Boa parte das escrituras do zoroastrismo foi escrita no século III d.C. A biografia pársi mais popular de Zoroastro foi escrita em 1278 d.C.

Sabemos também que a Bíblia como biografia de Cristo trás informações detalhadas da pessoa de Jesus e isto foi escrito e exposto em um período em que poderia ter sido completamente invalidada, dado ao fato que muitos poderiam levantar-se acusando os escritores de fraude.

Se os ateus e estudiosos hipócritas fossem submeter varias outras figuras históricas ao mesmo julgamento desonesto ao qual submetem a pessoa de Jesus Cristo, basicamente 90% destes personagens históricos desapareceriam completamente e mesmo assim Cristo se sobressairia.

Vejamos alguns exemplos disso:

Se pegarmos a historia de Julio Cezar e Alexandre o Grande conforme até já mencionamos anteriormente e comparássemos com a história de Jesus Cristo, estes dois grandes personagens deveriam obrigatoriamente ser tidos como mito ou mera alegoria.
O porquê disso?

Ora! Se eles rejeitam Jesus e o acusam de ser uma mentira ou fabula por afirmarem não haverem fontes suficientes que comprovem sua existência, deveriam também negar estes dois grandes personagens e afirmar que nunca existiram, pois Cristo é mencionado historicamente por 42 autores numa sucessão de 150 anos de suas vidas. Nove autores tradicionais do Novo Testamento. 20 escritores cristãos fora da Bíblia. Quatro escritores heréticos e mais nove fontes não cristãs. Enquanto apenas dez autores mencionam Tibério César que foi imperador em Roma durante o ministério de Cristo durante 150 anos de suas vidas. A proporção aqui é de 42 para 10. Ou seja, Jesus é mais confiável historicamente. No entanto não temos nenhuma duvida da existência de Tibério César. O mesmo acontece com Alexandre o Grande perdendo feio em comprovações e citações históricas no que se refere a Jesus Cristo.

Além do mais para que Jesus Cristo seja apagado da Historia conforme muitos anseiam colericamente, seria necessário destruir todo um contexto histórico por onde este Deus teria habitado e influenciado.

As provas da existência de Jesus Cristo fora da Bíblia 

Se Cristo realmente existiu, por que não achamos indícios de sua existência na Historia e arqueologia já que foi alguém tão importante e extraordinário?

Este também é um ponto constantemente mencionado por muitos dos perseguidores do Cristianismo hoje. Vários ateus afirmam não haverem provas da existência de Cristo em outros escritos fora da Bíblia.

Tal afirmação é mera ignorância dos fatos ou talvez a tentativa desesperada de destruir as bases da fé cristã reduzindo Jesus a uma mentira. Lamentavelmente estas atitudes refletem a natureza de Satanás e seu espírito agindo visivelmente nestas pessoas, pois está escrito:

"Filhinhos, já é a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também, agora muitos anticristos têm surgido; pelo que conhecemos que é a última hora" (1 João 2:18).
"Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Este é o anticristo, o que nega o Pai e o Filho" (1 João 2:22).

"Nisto reconheceis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; pelo contrário, este é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo" (1 João 4:2-3).

"Porque muitos enganadores têm saído pelo mundo a fora, os quais não confessam Jesus Cristo vindo em carne; assim é o enganador e o anticristo" (2 João 7).

Não nos aprofundaremos aqui em falácias e teorias absurdas levantadas por ateus, pois sabemos que tais visões não vêm somente de um conceito humano, mas como a Bíblia nos alerta são originadas do Diabo o verdadeiro inimigo da fé.

Manteremos nossa visão em alguns pontos e perguntas relevantes e que realmente merecem serem analisados.

Afirmando que Jesus não existiu se faria necessário provar que os cristãos e Apóstolos do primeiro século também não teriam existido. Seria preciso mudar todo um contexto de uma época para tal. Pois se Cristo não existiu por que milhares de cristãos primitivos morreriam por uma lenda tão recente? Lenda a qual seria muito fácil de ser destruída?

Como Pedro, Paulo, Tiago e outros homens de tamanha devoção morreriam por algo que sabiam terem inventado? Pois sabemos por meio de documentações históricas que morreram por não negar esta fé.

Se Cristo realmente não foi quem sabemos ter sido, como explicar as narrativas que mencionam os seus milagres? E pior ainda! Como explicar os milagres e maravilhas feitas pelos próprios Apóstolos e seguidores Dele? 

Construir uma teoria que sugira a não existência de Cristo é incrivelmente complicado, pois desmontaria cerca de três séculos somente após seu nascimento além de ter que destruir todas as mais de 300 profecias cumpridas integralmente por Ele mencionadas no Antigo Testamento.

A História não somente confirma a existência de um Homem-Deus chamado Jesus como também aponta para uma influência fantástica e indescritível causada por este Senhor na vida de vários discípulos.

Estes documentos históricos confirmam que Jesus foi executado como criminoso sob a autoridade de Pôncio Pilatos governador da Judéia mediante o reinado de Tibério César imperador romano. 

A História também comprova que os cristãos se originaram na Judéia depois foram se espalhando por todo o Império Romano sofrendo amargas aflições e perseguições devido a sua fé. Estas mesmas fontes afirmam que tais indivíduos derivavam seu culto daquele que era conhecido como Jesus Cristo o “Messias”

Existem inúmeros documentos atestando a existência de Jesus Cristo como sendo um grande mestre, profeta e operador de milagres e maravilhas.

Cristo não só é mencionado por pessoas favoráveis a Ele, mas também por inimigos, isto é prova suficiente para vermos que foi uma pessoa real e não mais uma lenda ou mito religioso.

É natural porém que muitos incrédulos rejeitem estes testemunhos, pois aceitar a existência de Cristo seria aceitar que Deus o enviou e de contrapartida que Deus realmente existe e isto estes ateus hipócritas nunca aceitariam. Preferem fechar os seus olhos e tapar seus ouvidos para as verdades históricas existentes.

Conforme F. F. Bruce, professor Catedrático de Crítica e Exegese da Bíblia, na Universidade de Manchester, corretamente afirmou:

"Alguns escritores podem brincar com a idéia fantasiosa de um 'mito de Cristo', mas não podem fazê-lo com base nos dados históricos. A historicidade de Cristo é tão axiomática para um historiador desprovido de preconceitos como é a historicidade de Júlio César. Não são os historiadores que propagam as teorias a respeito de um 'mito de Cristo'".
Otto Betz conclui que "nenhum pesquisador sério se aventurou a postular a não historicidade de Jesus".

Vejamos então algumas das principais fontes retiradas de documentos históricos as quais provam que Jesus existiu:

O testemunho de Tácito


Tácito era o governador da Ásia em 112 D.C e em seus escritos “Anais da Roma Imperial” mencionou a existência ao culto a Cristo e os cristãos que Dele se originaram. 

É importante lembrar que Tácito não era amigo da fé, portanto podemos perceber que ele menciona a existência de alguém em quem não possuía nenhum interesse. Registrando principalmente a atitude de Nero em relação aos seguidores de Jesus. 

Mesmo assim ele acaba afirmando que existiu um Jesus chamado Cristo e que morreu exatamente da forma que a Bíblia descreve isso não é negado por ele.

Tácito (56-120 d.C.) “Para destruir o boato (que o acusava do incêndio de Roma), Nero supôs culpados e infringiu tormentos requintadíssimos àqueles cujas abominações os faziam detestar, e a quem a multidão chamava cristãos. Este nome lhes vem de Cristo, que, sob o principado de Tibério, o procurador Pôncio Pilatos entregara ao suplício. Reprimida incontinenti, essa detestável superstição repontava de novo, não mais somente na Judéia, onde nascera o mal, mas anda em Roma, pra onde tudo quanto há de horroroso e de vergonhoso no mundo aflui e acha numerosa clientela” (Tácito, Anais , XV, 44 trad.) (1 pg. 311; 3)

O testemunho de luciano de samosata

Foi um escritor satírico do século segundo, tendo zombado de Cristo e dos cristãos. Luciano relacionou os cristãos com as sinagogas da Palestina e referiu-se a Cristo como: "...o homem que foi crucificado na Palestina porque introduziu uma nova seita no mundo... Além disso, o primeiro legislador dos cristãos os persuadiu de que todos eles seriam irmãos uns dos outros, após terem finalmente cometido o pecado de negar os deuses gregos, adorar o sofista crucificado e viver de acordo com as leis que ele deixou" (O Peregrino Passageiro).
Luciano também menciona várias vezes os cristãos em Alexandre, o Falso Profeta, seções 25 e 29.

O testemunho de Suetônio

Suetônio era o historiador romano oficial da corte de Adriano escritordos anais da Casa Imperial (69-122 d.C.). Ele também faz referencia a Cristo e aos seus seguidores.

Suetônio, na Vida dos Doze Césares, publicada nos anos 119-122, diz que o imperador Cláudio “expulsou os judeus de Roma, tornados sob o impulso de Chrestos, uma causa de desordem”; e, na vida de Nero, que sucedeu a Cláudio, acrescenta: “Os cristãos, espécie de gente dada a uma superstição nova e perigosa, foram destinados ao suplício” (Suetônio, Vida dos doze Césares, n. 25, apud Suma Católica contra os sem Deus, p. 256-257). (1 pg. 311; 3)

O testemunho de Plínio o Jovem


Plínio foi o governador da Bitínia, na Ásia Menor (112 A.D.), Ele escreveu uma carta ao imperador Trajano, solicitando orientação sobre como tratar os cristãos.

Na sua carta ele relatava que já a muito vinha matando homens e mulheres, meninos e meninas. 

Devido ao grande numero de pessoas que estavam sendo mortas, tinha dúvidas se deveria continuar matando.

Estas pessoas estavam sendo mortas por se dizerem cristãs. Seu único erro era terem o costume de se reunirem antes do amanhecer num certo dia determinado, quando então cantavam responsivamente os versos de um hino a Cristo, tratando-o como Deus, e prometiam solenemente uns aos outros a não cometerem maldade alguma, não defraudarem, não roubarem, não adulterarem, nunca mentirem, e a não negar a fé quando fossem instados a fazê-lo" 

Plínio explicou que fizera os cristãos se curvarem perante as estátuas de Trajano. Prossegue dizendo que ele também "os fez amaldiçoarem a Cristo, o que não se consegue obrigar um cristão verdadeiro a fazer". (Epístolas X.96).

O testemunho de Tertuliano


Tertuliano foi Jurista e teólogo de Cartago, Seus escritos constituem importantes documentos para a compreensão dos primeiros séculos do cristianismo. Ao fazer em 197 A.D. uma defesa do cristianismo perante as autoridades romanas na África, Tertuliano menciona a correspondência trocada entre Tibérío e Pôncio Pilatos: "Portanto, naqueles dias em que o nome cristão começou a se tornar conhecido no mundo, Tibério, tendo ele mesmo recebido informações sobre a verdade da divindade de Cristo, trouxe a questão perante o Senado, tendo já se decidido a favor de Cristo. 

O Senado, por não haver dado ele próprio a aprovação, rejeitou a proposta. César manteve sua opinião, fazendo ameaças contra todos os acusadores dos cristãos" (Apologia, V.2).


O testemunho de Talo historiador samaritano

Talo, que escreveu em 52 A.D. é um dos primeiros escritores gentios a mencionar Cristo. No entanto, seus escritos se perderam, e deles temos conhecimento só através de pequenas citações feitas por outros escritores. Um destes é Júlio Africano, um escritor cristão que viveu por volta de 220 A.D. 

Um trecho bem interessante diz respeito a um comentário feito por Talo. Júlio Africano escreve: "Talo, no terceiro dos livros que escreveu sobre a história, explica essa escuridão como um eclipse do sol — o que me parece ilógico' (é claro que é ilógico, pois um eclipse solar não poderia acontecer em época de lua cheia, e foi na época da lua cheia da Páscoa que Cristo morreu)."

Assim, a partir dessa citação percebemos que o relato dos Evangelhos acerca das trevas que se abateram sobre a terra por ocasião da crucificação de Cristo era bem conhecido, e exigia uma explicação naturalista por parte daqueles não-crentes que haviam testemunhado o acontecimento. Esta citação a um eclipse solar também é encontrada em narrativas feitas por outros escritores.

O testemunho de Phlegon de Lydia

No manuscrito deste outro escritor pagão chamado Phlegon de Lydia está registrado que em aproximadamente 138 D.C ele observou durante a época de Tibério César um eclipse do sol que ocorreu durante a lua cheia. Este fato também é mencionado pelo apologista cristão Orígenes do terceiro século e o escritor Philopon do século VI. Se tal fato menciona o momento da crucificação não se sabe bem ao certo, porem é bastante estranho um fato que não pode ser explicado por estes historiadores encaixando-se perfeitamente com as narrativas bíblicas.

A carta de Mara Bar-Serapião

No Museu Britânico é encontrado um interessante manuscrito de um filosofo estóico sírio chamado Mara Bar-Serapião. Nesta carta ele escreve da prisão para seu filho por volta de 70 D.C embora não se possa datar com precisão este manuscrito.

Na carta ele compara Jesus Cristo aos filósofos Sócrates e Pitágoras. Ele escreveu para incentivar o filho na busca da sabedoria, tendo ressaltado que os que perseguiram homens sábios foram alcançados pela desgraça. 

Suas palavras são:'Que vantagem os atenienses obtiveram em condenar Sócrates à morte? Fome e peste lhes sobrevieram como castigo pelo crime que cometeram. Que vantagem os habitantes de Samos obtiveram ao pôr fogo em Pitágoras? Logo depois sua terra ficou coberta de areia. Que vantagem os judeus obtiveram com a execução de seu sábio Rei? Foi logo após esse acontecimento que o reino dos judeus foi aniquilado. Com justiça Deus vingou a morte desses três sábios: os atenienses morreram de fome; os habitantes de Samos foram surpreendidos pelo mar; os judeus, arruinados e expulsos de sua terra, vivem completamente dispersos. Mas Sócrates não está morto; ele sobrevive nos ensinos de Platão. Pitágoras não está morto; ele sobrevive na estátua de Hera. “Nem o sábio Rei está morto; Ele sobrevive nos ensinos que deixou’”.

Sua carta também faz referência de que o Evangelho do Rei foi colocado sobre a cruz de Jesus.


O testemunho de Justino mártir


Por volta de 150 A.D., Justino Mártir, ao escrever a Defesa do Cristianismo, enviada ao imperador Antônio Pio, sugere ao imperador que consulte o relato de Pilatos, o qual Justino supunha que devia estar guardado nos arquivos imperiais.
Ele diz que as palavras "'transpassaram meus pés e mãos" são uma descrição dos cravos que prenderam suas mãos e pés na cruz; e depois de o crucificarem, aqueles que o crucificaram sortearam suas roupas e dividiram-nas entre si. E se tais coisas assim aconteceram, poderás verificar nos 'Atos' que foram escritos no governo de Pôncio Pilatos". Posteriormente ele diz: "Poderás facilmente conferir nos 'Atos' de Pôncio Pilatos que Ele realizou esses milagres" (Apologia 1.48).
Elgin Moyer, em Who Was Who in Church History (Quem foi Quem na História da Igreja), descreve Justino Mártir como um: "... filósofo, mártir, apologeta, nascido em Flávia Neápolis. Com boa formação, parece ter tido recursos suficientes para levar uma vida de estudos e viagens. Sendo um ávido inquiridor da verdade, bateu sucessivamente às portas do estoicismo, aristotelismo, pitagorismo e platonismo, mas detestou o epicurismo. No inicio teve algum contato com os judeus, mas não se interessou pela religião seguida por eles. O platonismo foi o que mais exerceu atração sobre ele, e ele imaginava que estava em vias de atingir o alvo de sua filosofia - a visão de Deus - quando, num certo dia, numa caminhada solitária à beira-mar, o jovem filósofo encontrou um idoso e venerável cristão, pessoa de semblante agradável e de uma serena dignidade. Esse humilde cristão abalou a confiança de Justino na sabedoria humana e mostrou-lhe os profetas hebreus, 'homens que viveram antes do que todos aqueles filósofos de renome, homens cujos escritos e ensinos predisseram a vinda de Cristo...' Seguindo o conselho daquele senhor idoso, esse zeloso platonista tornou-se um cristão de verdade. Ele afirmou: 'Descobri que só esta filosofia é segura e proveitosa'. Depois da conversão, ocorrida no início da idade adulta, ele se consagrou de coração à defesa e à divulgação da religião cristã"

O testemunho de Flávio Josefo


Flávio Josefo (37-100 AD) Excetuando o Novo Testamento, o mais antigo depoimento sobre Jesus que sobreviveu até hoje é o do escritor judeu Flávio Josefo. 

Disse ele: "Havia por esses dias um homem sábio, Jesus, se é que é licito chamá-lo de homem, pois operava maravilhas - mestre de homens que acolhiam a verdade com prazer. Atraiu a si muitos judeus como também muitos gentios.

"Ele era Cristo; e havendo Pilatos, por sugestão dos principais do nosso meio, o sentenciado à cruz, aqueles que antes o amavam não o abandonaram, pois apareceu-lhes vivo novamente ao terceiro dia. Isto os profetas Divinos haviam predito, bem como dez mil outros fatos maravilhosos a seu respeito; e a tribo dos cristãos, de quem tomam emprestado o nome sobrevive até hoje (Antiquites, VIII, III).

"Questiona-se a exatidão desta passagem, porque Jesus é mencionado como o Messias (o Cristo). Inteiramente autêntica ou não, ela é testemunho de que Jesus existiu.

Outras passagens igualmente interessantes são encontradas nos escritos de Josefo. Ele ainda relata: “Céstio [Galo], sem saber do desespero dos sitiados e dos sentimentos do povo, subitamente retirou seus homens, perdeu a esperança, embora não tivesse sofrido nenhum revés, e, indo contra toda a lógica, retirou-se da Cidade.” (The Jewish War [A Guerra Judaica] II, 540 [xix, 7]) Por que se retirou Galo? Qualquer que tenha sido seu motivo, a retirada permitiu que os cristãos obedecessem à ordem de Jesus e fugissem para os montes, e para a segurança. Tais citações feitas por Josefo demonstram que ele conhecia as profecias mencionadas por Cristo sobre a destruição de Jerusalém e quais atitudes deveriam ser tomadas pelos Judeus que criam Nele. (Lucas 21:20)


O testemunho dos talmudes judaicos

ToVdoth Yeshu. Há referência a Jesus como "Ben Pandera".
Talmude Babilônico. Diz: "... e penduraram-no na véspera da Páscoa".

O título que o Talmude dá a Jesus: "Ben Pandera (ou 'Ben Pantere')" e "Jeshu ben Pandera". Muitos estudiosos afirmam que "pandera" é um jogo de palavras, um trocadilho com a palavra grega panthenos, que significa "virgem" chamando-o de "filho de uma virgem". Joseph Klausner. um judeu, afirma que "o nascimento ilegítimo de Jesus era uma idéia corrente entre os judeus..."

Os comentários na Baraila são de grande valor histórico: "Na véspera da Páscoa eles penduraram Yeshu (de Nazaré) e antes disso, durante quarenta dias o arauto proclamou que (Yeshu de Nazaré) ia ser apedrejado 'por prática de magia e por enganar Israel e fazê-lo se desviar. Quem quer que saiba algo em sua defesa venha e interceda por ele'. Mas ninguém veio em sua defesa e eles o penduraram na véspera da Páscoa" (Talmude Babilônico, Sanhedrim 43a)".

O Amoa 'W/a'("Ulla" foi um discípulo do rabino Youchanan e viveu na Palestina no final do século terceiro) acrescenta: "E acreditas que em favor de Yeshu de Nazaré houvesse qualquer direito de apelação? Ele era um enganador, e o Misericordioso disse: 'Não o pouparás nem o esconderás'. Não foi assim, pois que Jesus tinha o apoio da autoridade civil".

As autoridades judaicas não negavam que Jesus operasse sinais e milagres (Mateus 9:34; 12:24; Marcos 3:22), mas atribuíam-nos a atos de magia. 5/23

O pesquisador judeu Joseph Klausner escreve que "o Talmude fala de enforcamento em vez de crucificação, pois essa terrível forma de execução utilizada pelos romanos só era conhecida dos estudiosos judeus através de julgamentos efetuados pelos romanos, sendo desconhecida no sistema legal judeu. Até mesmo Paulo, o apóstolo, (Gálatas 3.13) explica que a passagem bíblica 'maldito todo aquele que for pendurado', isto é, enforcado (Deuteronômio 21:23), é aplicável a Jesus". 5/28

Sanhedrim 43a também menciona os discípulos de Jesus.

Yeb. IV 3;49a: "O rabino Shimeon ben Azzai disse (acerca de Jesus): 'Encontrei um rolo genealógico, em Jerusalém, no qual estava registrado: Fulano é bastardo de uma adúltera."
A isso Klausner acrescenta: "As edições atuais da Misná trazem o acréscimo: 'Em apoio às palavras do rabino Yehoshua' (o qual, na mesma Misná, diz: 'O que é um bastardo? Todo aquele cujos pais podem ser condenados à morte pelo Beth Din'). Parece não haver dúvida de que essa é uma referência a Jesus..." 5/35

Uma antiga Baraita, em que o rabino Eliezer é a personagem central, menciona Jesus pelo nome. As palavras entre colchetes pertencem à citação. E Eliezer quem fala: "Ele respondeu: Akiba, você me lembrou! Certa vez eu estava caminhando pelo mercado de cima (a Tosefta traz 'rua') de Sefôris e encontrei um (dos discípulos de Jesus de Nazaré); seu nome era Jacó, proveniente de Kefar Sekanya (a Tosefta traz 'Sakkanin'). Ele me disse: Está escrito na tua Lei - 'Não trarás a paga de uma prostituta, etc' O que se devia fazer com essa paga - uma latrina para o Sumo Sacerdote? Mas nada respondi. Ele me disse: Assim (Jesus de Nazaré) me ensinou (a Tosefta traz 'Yeshu ben Pantere'): 'Pela paga de uma prostituta ela os chama a si, e pela paga de uma prostituta eles voltarão'; do lugar de imundície eles vêm. e para o lugar de imundície eles irão. E essa frase me agradou, e, por causa disso, fui preso, acusado de Minuth. E eu transgredi o que está escrito na Lei; 'mantém o teu caminho longe daqui' - isto é de Minuth - "e não te aproximes da porta da residência dela' - isto é, do governo civil". 5/38

Esses parênteses encontram-se em Dikduke Sofrim para Abada Zara (manuscrito de munique, edição de Rabinovitz).

Sobre o texto acima, Klausner comenta: "Não resta dúvida de que as palavras 'um dos discípulos de Jesus de Nazaré' e 'assim Jesus de Nazaré me ensinou' são, nesta passagem, de uma data bem antiga e também são fundamentais no contexto da história relatada; e não se pode questionar a antigüidade dessas palavras por causa de ligeiras variações nas passagens paralelas; as variantes ('Yeshu ben Pantere' ou 'Yeshu ben Pandera', em vez de 'Yeshu de Nazaré') se devem simplesmente ao fato de que, desde uma data bem antiga, o nome 'Pantere' ou 'Pandera' se tornou largamente conhecido entre os judeus como sendo o nome do suposto pai de Jesus." 5/38

Afirmações da enciclopédia britânica

A mais recente edição da Enciclopédia Britânica emprega 20.000 palavras para descrever a pessoa de Jesus. Tal descrição ocupa mais espaço do que o que foi dado a Aristóteles, Cícero, Alexandre, Júlio César, Buda, Confúcio, Maomé ou Napoleão Bonaparte.

Acerca do testemunho de muitos relatos seculares independentes sobre Jesus de Nazaré, essa enciclopédia registra que: "Esses relatos independentes comprovam que nos tempos antigos até mesmo os adversários do cristianismo jamais duvidaram da historicidade de Jesus, a qual, pela primeira vez e em bases inadequadas, veio a ser questionada por vários autores do fim do século dezoito, do século dezenove e do início do século vinte". 3/145

Bibliografia do artigo no ultimo capitulo - Aguarde! Postagem em breve!



FONTE: http://www.opesquisadorcristao.com.br/2010/02/as-provas-concretas-da-existencia-de.html