Senhor ensina-nos
a enxergar.
1 E passando
Jesus, viu um homem cego de nascença.
2 Perguntaram-lhe os seus discípulos:
Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?
3 Respondeu Jesus: Nem ele pecou nem
seus pais; mas foi para que nele se manifestem as obras de Deus.
4 Importa que façamos as obras daquele
que me enviou, enquanto é dia; vem a noite, quando ninguém pode trabalhar. João 9:1-4
vezes nós cruzamos por deficientes visuais e nos
perguntamos como pode ele saber aonde ir?
Quantas
vezes ao olharmos nós, que podemos enxergar, não sabemos aonde ir?
Há um
dito popular que diz: O pior cego é aquele que não quer ver. Fato!
Muitas
vezes chamamos de cegos àqueles que não querem ver ou discordam da nossa
maneira de ver, contudo, muitas vezes ou quase sempre cegamo-nos com nossas
certezas que acabamos por não enxergar a visão do outro. E nem sempre por mais
certos que pensamos estar, quer dizer que estejamos realmente certos!
Às vezes
tentamos impor nossas verdades, ou nossas visões de modo que por vezes somos
rudes, para poder impor nossa visão.
Ao
nos deparamos com o evangelho de Jesus Cristo, observaremos que ELE, Filho de
Deus vivo, jamais impôs aos seus discípulos, jamais obrigou-os a enxergarem a
vida da forma celestial, ELE ensinou-os a enxergarem o Seu Reino, deixando à
suas escolhas, a opção pelo sim, ou não.
Assim
como Deus não nos obriga a nada, nós não podemos impor a outrem, nossas
convicções, devemos ensinar com o mesmo amor que Cristo nos ensinou, isso
quando não aprender, pois, algumas certezas que temos hoje pela manhã com relação ao mundo, poderá ser
uma duvida ao meio dia, assim como a descoberta de um ledo engano as seis da
tarde.
Enxergar
requer disciplina e humildade, requer obediência e aceitação, enxergar requer
estudo e doutrina, para enxergar precisa-se acima de tudo oração para que o
Espírito Santo nos direcione, para que o Espírito Santo nos ensine.
Enxergar
e ver são distintos entre si, ver todos nós vemos, mesmo àquele s que não
possuem visão, pois seus sentidos são despertados de tal forma que os que não
veem despertam habilidades distintas, para que suas limitações se adaptem ao
mundo, e assim vivem normalmente, muitas vezes enxergando muito além.
As obras de Deus manifestam-se assim naqueles que não
podem ver, mas muitas vezes enxergam mais longe do que aquele que julga ter um
olhar de águia.
A luz
do evangelho é para ser vivida, o aprender é diário, é insistente, é na
perseverança e nas orações que nós encontramo-nos mais próximos de Deus.
O chamado
para a Luz de Cristo, para o enxergar o sentido da vida que é a nossa existência
terrena nossa mortalidade humana, para a imortalidade espiritual, que a
grandeza do homem esta justamente em ser pequeno, que as riquezas materiais
nada somam, que da vida carnal nada se leva, em contrapartida da vida
espiritual tudo se alcança, que ao viver uma plenitude em Deus, somos capazes
de realizar o impossível perante aos olhos e a visão humana.
O impossível
acontece toda vez que dobramos nossos joelhos em oração, os milagres se realizam
a todo instante, do desabrochar da flor, ao adormecer da carne para a
eternidade, viver da carne nada significa, morrer para viver com Cristo, é o
grande chamado de Deus para nós homens.
Enfim,
chego a conclusão que nossa vida terrena é para aprendermos a morrer na
dignidade do Senhor.
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