quinta-feira, 28 de agosto de 2014

O relógio! O relógio e seu incessante tic e tac, milésimos de segundos que se tornam segundos que se tornam minutos que transformam-se em horas, que passam a ser dias, que viram anos.
Ah tempo maravilhoso e findável, ao menos para nós.
Da festa do nascimento, com flores e risos, pompas e brindes, o riso estampado nos rostos de seus pais, avós , tios, irmãos, amigos, enfim, mais uma vida que chega ao mundo, mais uma vida que chega ao mundo!
Pois é, se para o bem ou para o mal, isso o tempo irá dizer através dos milissegundos, dos segundos, das horas, dos dias, dos meses, dos anos. Cada decisão tomada à partir da consciência deliberada refletirá no futuro, seja ela pelo bem, ou pelo mal, e assim o será por toda sua existência, e esta certeza é tão clara como a morte, pois uma das poucas certezas que tem se na vida, é a certeza da morte.
Assim sendo, ao nascer, deveríamos ser preparados para morrer, e somente não o somos devido a mesquinhez de nossa existência, da mesquinhez de nosso materialismo, vivemos este mundo desprezando os milissegundos, pensando no mês, sem dar-se conta que toda e qualquer atitude nesta vida não passa imune de uma consequência, seja ela imediata ou vindoura, mas com certeza ela irá ocorrer, a realidade, é relativa, não existe realidade desde que tenha se livre arbítrio, desde que se tenha escolhas e decisões, a realidade muda de acordo com nossas decisões.
Em uma encruzilhada, há três caminhos, o do centro, o da direita e o da esquerda, e esta realidade irá mudar dependendo de qual caminhos iremos trilhar, se pelo centro, direita ou esquerda, imaginando que este caminho bifurque-se novamente e assim sucessivamente durante nossa existência, então nós teceremos a realidade de acordo com nossas decisões e escolhas.
Cada escolha nos levará a um determinado caminho, para uma determinada situação e nessas situações chegamos aqui, onde estamos hoje, se pararmos para pensar em como teria sido se assim fosse: explico, Se eu tivesse feito assim em determinada situação, se eu não tivesse casado com Maria, e sim com Joana, meus filhos seriam outros, filhos que sequer existem em contrapartida se meu pai tivesse casado com outra a não ser minha mãe eu sequer existiria, e assim sucessivamente, cada escolha do passado reflete o agora, o hoje.
Quando estamos sendo gerados, somos frutos da escolha de nossos pais, ou não dependendo da situação, mas enfim, quando tomamos um caminho, devemos ter a consciência de que iremos ter consequências de nossos atos.
Assim como ninguém nasce viciado, ninguém nasce assassino, ladrão, prostituta, gay, ou nada similar, cada qual nasce dentro das limitações humanas, sendo rico ou pobre,  branco ou preto, azul ou amarelo, tornamo-nos aquilo que optamos no passado.

Se viciados nos tornamos é porque assim escolhemos a viver, de maneira inconsciente talvez, mas temos essa escolha, fizemos esta escolha.


Rendemo-nos cada vez mais aos prazeres mundanos, e ao buscarmos os prazeres mundanos, abdicamos dos prazeres espirituais, o verdadeiro prazer, o único real, que é trilhado por um único caminho, e este prazer sim, a realidade não distorce, por  não fazer parte de nossas escolhas e sim, das escolhas de Deus para conosco.
Deus tem um proposito e um plano de realidade para cada um de nós, contudo só o é realizado se aceitarmos Suas condições, e para aceitar Suas condições, basta fazermos nossa escolha.
Ao optarmos por Deus e não pelo mundo, optamos pela morte, e esta morte perde a sua cara feia, se assim estivermos preparados, pois, a esperança da vida eterna reluz aos nossos olhos, propiciando uma visão celestial onde esta vida material e mesquinha deixa de fazer sentido.
Ora, se temos a possibilidade de viver eternamente ao lado do Criador, a partir de uma escolha, em aceitar o caminho, obviamente essa vida material, física, orgânica a qual estamos presos deixa de ter sua importância, desde que estejamos comprometidos espiritualmente com o PAI.

O CAMINHO incorruptível que nos leva a Deus, passa pelas estradas corruptas de nossas existências, tais estradas de nossas existências oferecem diversos trilhos e esses trilhos a principio e aos nossos olhos, mostram-se exuberantes. o ouro corrompe, a prata corrompe, a droga seduz, o álcool seduz, enfim, ao vivermos no mundo, o seu brilho sagaz desvia-nos do propósito que deveríamos trazer desde os primórdios de nossa existência que é a preparação para a vida eterna, vivemos uma vida inteira desprezando os milissegundos, os segundos, as horas, os dias, os meses e os anos, sem dar-se conta que em um piscar de olhos tudo acabará para nós, não restando sequer este corpo, tudo ira acabar, sem levarmos, as festas, as orgias, o entorpecimento, o ouro, nada, somente os vermes banquetearão com a podridão de nossa carne corrupta, nada restará, voltaremos a ser pó e nada mais.
O tique taque insistente do relógio nos lembra da urgência a qual devemos tratar da morte, não podemos morrer em debito com Deus, não podemos morrer em debito com o espirito, como iremos nos apresentar diante do Espírito Santo, o que iremos levar em mãos para que o advogado dos homens Nosso Senhor Jesus Cristo, possa apelar por nós diante de Deus Pai Todo Poderoso. Ouro? Prata? Drogas? Enfim, o que levaremos diante do SER QUE A TUDO CRIOU?
Morte, esta palavra que a muitos assustam, e poetas tentam explica-la assim com ao amor, estranhamente, o amor também não pode ser completamente explicado, assim como a morte, e como a oportunidade surge, devo citar Manuel Bandeira.

A vida é um milagre.
Cada flor,
Com sua forma, sua cor, seu aroma,
Cada flor é um milagre.
Cada pássaro,
Com sua plumagem, seu vôo, seu canto,
Cada pássaro é um milagre.
O espaço, infinito,
O espaço é um milagre.
A memória é um milagre.
A consciência é um milagre.
Tudo é milagre.
Tudo, menos a morte.
– Bendita a morte, que é o fim de todos os milagres.




Nós não nos preparamos para morrer, preparamos nossos filhos, nossos netos, para viver, mas, este viver significa morrer, pois, se estivermos apegados nesta vida, estaremos automaticamente mortos, e ao nos desapegarmos dessa vida carnal, e morrermos para o mundo, estaremos vivos, para tanto, basta tão somente aceitar o evangelho. Já estive morto, hoje estou vivo, e vivo através de Cristo, dizer que não temo a morte seria cinismo meu, contudo, já não a temo como antes a temia, pois, hoje sei que estou me preparando para partir rumo ao desconhecido espiritual, porém a cada dia que passa este desconhecido mostra-se aos poucos, e somente é provável ver o que há depois desta vida, ao nos comprometermos com a morte, que é a geradora da vida, ou seja, comprometido com a morte carnal, para buscar a vida espiritual. Eu morri e morro um pouco a cada dia, hoje já não vivo o futuro, vivo o presente com o olho no futuro, e este futuro nada tem de material, ele é totalmente espiritual, meu entendimento volta-se hoje para olhar além do futuro, que é a eternidade, pois a única certeza que tenho sobre o futuro material é a morte material, a qual já tenho praticado, ou experimentado um pouco a cada dia a qual renuncio a carne para viver o espirito.
Desta forma mudei a realidade no dia que resolvi entregar-me a Cristo, alterei o curso e mudei a estrada, pois creio piamente que ao buscar uma vida integrada com o Espírito de Deus, minha vida carnal perdeu o sentido, e assim, espero pela morte de maneira que esta vida terrena possa propiciar esta passagem, para isso, preciso estar atento com as causas do reino de Deus, para que na esperança possa ressuscitar.
Eu mudei minha estrada, deixei as drogas e o álcool, deixei a prostituição e as orgias, deixei a arrogância, e tenho buscado o caminho da salvação, e neste novo caminho a cada passo que dou, vejo um eu cada vez mais podre, cada dia mais culpado, cada dia mais sujo, porém trago a esperança e na fé em Cristo Jesus que um dia possa ser ressuscitado por ELE, para ter na eternidade com ELE, ver Sua Glória e ELE ME ENSINAR, OU ME DOTAR COM SEU AMOR SUPREMO. Quanto mais olho para mim, mais vejo quão indigno sou, quanto mais olho para cruz, mais vejo o quão culpado sou, quando mais conto meus dias, mais vejo o quanto de tempo eu desperdicei comigo mesmo, no egoísmo, no entorpecimento, na prostituição, nas blasfêmias, vejo o quanto zombei de Deus, essas culpas que me assombram, a qual procuro me redimir, faz-me pela fé olhar e me dobrar pedindo a misericórdia do Pai, em nome do Filho, para que o Espírito Santo continue a libertar-me das armadilhas deste mundo corrompido.
Hoje apenas sei que não quero mais as trevas e sim a luz que Jesus Cristo nos propicia, a luz que Jesus Cristo nos mostra, através de Seu Sagrado Evangelho. LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, LOUVADO SEJA NOSSO PAI, DEUS ETERNO TODO PODEROSO, LOUVADO SEJA O ESPÍRITO SANTO, que nos guia através da escuridão do mundo. Graças e Louvores sejam dados a Ti Senhor Deus, Pai, Senhor Deus Filho e Senhor Deus Espírito Santo, pelos séculos dos séculos, amém!






Nenhum comentário:

Postar um comentário