As provas concretas da existência de Jesus Cristo - Capítulo 3
RECONSTRUINDO O
CONTEXTO HISTÓRICO DE JESUS CRISTO
"Os quatro
Evangelhos, todos eles, dão-nos o retrato de uma personalidade muito definida,
obrigando-nos a dizer: 'Esse homem existiu. Isso não pode ser
inventado.'"(H. G. Wells)
Antes de começar a reconstruir o
ambiente histórico e todo o contexto da existência de Jesus através de citações
e descobertas arqueológicas, gostaríamos de enfatizar que este personagem real
não somente se mostra completamente comprovado por todas as formas possíveis de
analises como também é um milagre que assim o seja. Pois é difícil procurar
indícios de alguém que não tinha morada fixa ou deixou laços familiares,
emprego, ou mesmo divulgou suas idéias para uma enorme quantidade de pessoas.
Costumamos ouvir de muitos ateus e
céticos a cobrança de registros históricos sobre Jesus no governo romano ou por
parte de inúmeros historiadores.
No entanto devemos lembrar que Jesus
não se tornou conhecido pelo império romano. Na verdade Jesus não visava
destruir o império ou representou qualquer ameaça a Roma.
Por que os historiadores da época
escreveriam sobre um judeu que pregou apenas para um punhado de pessoas e
iniciou um ministério em uma região tão pequena como a Judéia e Samaria dos
gentios?
O que sabemos é que muitos dos
historiadores da época eram historiadores de reis, de imperadores, de impérios
e não lhes cabia escrever sobre um Judeu de origem humilde que tinha o seu
ministério voltado para os pobres, do qual diziam possuir poderes mágicos
conforme os próprios registros do Talmud da época revelam.
É importante lembrar também que o
ministério curto de Jesus que abrangeu um período de cerca de quatro anos não
foi muito significativo para que todos os historiadores da época o notassem. É
claro que após sua morte os milagres e trabalhos missionários dos apóstolos
tornaram sua mensagem uma mensagem pregada praticamente em todo o mundo antigo.
Por estas e outras razões certamente
algumas referências sobre a pessoa histórica de Jesus Cristo nunca serão
encontradas. Mas o fato de não haverem determinadas evidências não nos cabe
afirmar que tal pessoa nunca existiu.
Porém apesar desta insignificância
política ou desta ideologia praticamente invisível na historia, mesmo assim
possuímos todas as evidências históricas e arqueológicas das quais
necessitamos. E por que não dizer ainda mais do precisamos? Para que Jesus
Cristo seja comprovado como um homem e personagem real!
Os indícios sobre
Jesus
O contexto histórico dos primeiros
séculos não só está evidenciado em documentos autênticos como também é
plenamente comprovado através da arqueologia.
Graças a estas qualidades
incomparáveis as quais são atribuídas á historia de Cristo ele não poderia
nunca ser comparado com qualquer outro mito, lenda homem ou personagem.
Enquanto deuses gregos, profetas de
outras religiões, lendas de messias e mitos espirituais contam apenas com
registros baseados em crendices que não contém sequer referências históricas,
descobertas arqueológicas ou testemunhas oculares documentadas, Jesus Cristo
não só tem tudo isso, como também as evidências são tão abundantes que
poderíamos reconstruir seu século perfeitamente.
Existe referencias não somente sobre
Jesus, mas também sobre seus discípulos, seus perseguidores ou qualquer outro
personagem histórico ligado a Ele.
A exemplo disso encontramos inúmeras
outras citações aos discípulos de Jesus feitas por historiadores renomados e
dignos de credito os quais narram a trajetória daqueles que continuaram a obra
e mensagem de Jesus.
Referencia de
Flávio Josefo a Tiago irmão do Senhor Jesus
“Festo está morto, e Albino está a caminho. Assim,
ele [Ananus, o sumo sacerdote] reuniu o Sinédrio dos juízes e trouxe diante
deles o irmão de Jesus, que
era chamado Cristo,cujo nome era
Tiago, e alguns outros [ou
alguns de seus companheiros] e, quando havia formulado uma acusação contra
eles como transgressores da lei, ele os entregou para que fossem apedrejados.”
(Flávio Josefo Antiguidades dos judeus, 20.9.1)
Temos aqui não apenas outra referência
do século I feita a Jesus, mas a confirmação de que tinha um irmão chamado
Tiago que, obviamente, não era benquisto pelas autoridades judaicas. Poderia
ser o caso de Tiago ter sido martirizado por ser ele o líder da igreja de
Jerusalém, como o NT deixa implícito?
Josefo não apenas falou de Jesus Cristo, mas também mencionou o profeta
João Batista. (Antiguidades,20.9.1; Antiguidades,8.3)
“Vários julgaram que aquela derrota do exército de Herodes era um
castigo de Deus, por causa de João, cognominado Batista.
Era um homem de grande piedade, que exortava os judeus a abraçar a virtude, a
praticar a justiça e a receber o batismo, depois de se terem tornado agradáveis
a Deus, não se contentando em só não cometer pecados, mas unindo a pureza do
corpo à pureza da alma. Assim como uma grande multidão de povo o seguia para
ouvir a sua doutrina, Herodes, temendo que o poder que ele tinha sobre eles
viesse a suscitar alguma rebelião, porque eles estavam sempre prontos a fazer o
que ele lhes ordenasse, julgou dever prevenir o mal para não ter motivo de se
arrepender por ter esperado muito para remediá-lo. Por esse motivo mandou
prendê-lo numa fortaleza de Maquera, de que acabamos de falar, e os judeus
atribuíram essa derrota de seu exército a um castigo de Deus por um ato tão
injusto” (Antiguidades Judaicas. Livro XVIII. Capítulo VII. Parágrafo 781)
Em outros escritos Josefo menciona
também uma gama de personagens da época citados também por outros historiadores
e que também vieram a ser confirmados pela arqueologia:
Personagens da época de Jesus Cristo
mencionados por historiadores e textos antigos também comprovados
arqueologicamente
|
||
Personagem
|
Citação no NT
|
Fonte(s) não-cristã(s)
|
Agripa I
|
At 12.1-24
|
Fílon, Josefo
|
Agripa II
|
At 25.13-26.32
|
Moedas, Josefo
|
Ananias
|
At 23.2; 24.1
|
Josefo
|
Anás
|
Lc3.2; Jo 18.13,24; At4.6
|
Josefo
|
Aretas
|
2Co 11.32,
|
Josefo
|
Berenice (mulher de Caifás
|
At 25.13
|
Josefo
|
Agripa lI)
|
Várias citações
|
Ossuário, Josefo
|
César Augusto
|
Lc 2.1
|
Josefo e outros
|
Cláudio
|
At 11.28; 18.2
|
Josefo
|
Drusila (esposa de Félix)
|
At 24.24
|
Josefo
|
Erasto
|
At 19.22
|
Inscrição
|
Falso profeta egípcio
|
At 21.38
|
Josefo
|
Félix
|
At 23.24-25.14
|
Tácito, Josefo
|
Filha de Herodias (Salomé)
|
Várias citações
|
Josefo
|
Gálio
|
At 18.12-17
|
Inscrição
|
Gamaliel
|
At 5.34; 22.3
|
Josefo
|
Herodes Antipas
|
Mt 14.1-12; Mc 6.14-29;
Lc 3.1; 23.7-12
|
Josefo
|
Herodes Arquelau
|
Mt 2.22
|
Josefo
|
Herodes Filipe I
|
Mt 14.3; Mc 6.17
|
Josefo
|
Herodes Filipe 11
|
Lc 3.1
|
Josefo
|
Herodes, o Grande
|
Mt 2.1-19; Lc 1.5
|
Táciro, Josefo
|
Herodias
|
Mr 14.3; Mc 6.17
|
Josefo
|
João Batista
|
Várias citações
|
Josefo
|
Judas, o galileu
|
Ar 5.37
|
Josefo
|
Lisânias
|
Lc 3.1
|
Inscrição, Josefo
|
Pilatos
|
Várias citações
|
Inscrição, moedas, Josefo,
Fílon, Tácito
|
Pórcio Festo
|
At 24.27-26.32
|
Josefo
|
Quirino
|
Lc 2.2
|
Josefo
|
Sérgio Paulo
|
At 13.6-12
|
Inscrição
|
Tiago
|
Várias citações
|
Josefo
|
Tibério César
|
Lc 3.1
|
Tácito, Suetônio, Patérculo,
Dio Cássio, Josefo
|
Estas personalidades historicamente
comprovadas não somente são contemporâneos da historia de Jesus Cristo, como
também foram participantes dos acontecimentos envolvendo a pessoa de Jesus.
Logo se quisermos negar a existência de Cristo teríamos que apagar igualmente a
história e participação destes personagens.
Parece-me uma loucura absurda que os
céticos hoje aceitem a existência destes homens, embora tenham tido que aceitar
devido a evidências irrevogáveis e ao mesmo tempo negarem a existência de
Jesus. Como poderiam todos estes homens e mulheres contemporâneos de Cristo
terem existido e Jesus não?
Na realidade os absurdos e razões
mencionados pelos céticos para a não existência de Jesus baseiam-se apenas em
“ACHISMOS” e teorias incapazes de serem sustentadas pela evidência. São como
uma criança batendo o pé e dizendo: “Não aceito! Não aceito! Não aceito!”
Em contrapartida não apresentam
nenhuma prova da não existência de Jesus. Nem sequer uma linha ou escritura
antiga, ou mesmo descoberta arqueológica para fundamentar sua opinião.
A grande verdade é que quando
começamos a vasculhar o contexto histórico e período da manifestação messiânica
de Jesus Cristo, basta apenas uma rápida olhada nos escritos da época para
percebemos que aqueles três primeiros séculos foram indubitavelmente marcados
pela sublime presença de um homem completamente sobrenatural.
Encontramos narrativas de milagres,
manifestações incomuns da natureza e um registro histórico recheado de inúmeras
conversões a uma nova fé completamente diferente de todas as que anteriormente
eram mencionadas.
A crucificação
Texto Árabe:
“Naquela época vivia Jesus, homem sábio, de excelente conduta e virtude
reconhecida. Muitos judeus e homens de outras nações converteram-se em seus
discípulos. Pilatos ordenou que fosse crucificado e morto, mas aqueles que
foram seus discípulos não voltaram atrás e afirmaram que ele lhes havia
aparecido três dias após sua crucificação: estava vivo. Talvez ele fosse o
Messias sobre o qual os profetas anunciaram coisas maravilhosas” (Antiquites,
VIII, III)
Talos um historiador
samaritano que viveu por volta de 52 d.C. Em uma obra perdida, referente
a Julius Africanus em Cronografia, XVIII do terceiro século)
ao mencionar a crucificação de Jesus e tentando dar uma explicação natural para
as trevas que ocorreram nesta época durante este evento faz a seguinte menção:
"O mundo inteiro foi atingido por profundas trevas; as pedras foram
rasgadas por um terremoto, muitos lugares na Judéia e outros distritos foram
afetados.
Esta escuridão Talos, no terceiro livro de sua História, descreve como
sendo um eclipse do sol sem nenhuma razão.
Talos não negou a existência de Jesus Cristo, mas tentou explicar as
estranhas circunstâncias decorrentes desse evento (Cf. Mc. 15:33).
Flegão, outro grego
da Cária, escreveu uma cronologia pouco depois de 137 dC em que narra como por
volta do quarto ano das Olimpíadas de 202 (ou seja aproximadamente 33dC), houve
um grande eclipse solar, e que anoiteceu na sexta hora do dia, de tal forma que
até as estrelas apareceram no céu. Houve um grande terremoto na Bitínia, e
muitas coisas saíram do lugar em Nicéia – (MAIER, Paul, Pontius Pilate, p.366;
IN: STROBEL, Lee, Em defesa de Cristo, Vida, 1998, 111)
O Talmud também menciona a
crucificação "Na véspera da Páscoa eles penduraram Yeshu [...] ia ser
apedrejado por prática de magia e por enganar Israel e fazê-lo se desviar [...]
e eles o penduraram na véspera da Páscoa." (Talmude Babilônico, Sanhedrim
43a)
Em 1968, em Jerusalém, foi encontrada
pela primeira vez a prova de que a crucificação era mesmo um método de tortura
e morte usado na época pelos romanos. Arqueólogos encontraram ossos perfurados
por pregos de metal dentro de uma caverna da cidade sagrada dos cristãos.
Estes relatos da crucificação estão
de pleno acordo com os evangelhos (cf. Lucas 22,1; João 19,31).
A cada ano novas descobertas
arqueológicas trazem a lume eventos e personagens bíblicos dos quais os ateus e
céticos afirmavam nunca terem existido ou acontecido.
Como sempre no que diz respeito à
Bíblia nunca uma descoberta arqueológica ou linha histórica contradisse as
Escrituras.
Personagens da
época de Jesus Cristo
Um episódio igualmente interessante
ocorreu em 1962 e serviu para montar o panorama de Jesus Cristo ao qual estamos
mencionando. Arqueólogos encontraram uma inscrição comprovando Pôncio Pilatos,
tido como o homem que condenou Jesus à morte, como governador da Judéia na
época de Cristo. E nela também consta o nome do imperador Tibério em Cesárea
Marítima, na época a capital da Judéia.
A Inscrição de Pilatos é constituída
de quatro linhas, todas grafadas em latim e começa com um título: “Pôncio Pilatos,
governador da Judeia”, exatamente como está escrito no texto da Bíblia (Evangelho de Lucas
3:1, sendo que esse foi o primeiro achado arqueológico que menciona Pilatos e
mais uma vez testemunha a precisão dos escritos bíblicos.
No entanto anteriormente a essa
descoberta mencionar Pilatos como governador da Judéia era motivo de zombarias
por parte dos críticos da Bíblia.
Em 1990 foi à vez de Caifás sacerdote
que teria conduzido o julgamento e interrogatório de Jesus. Seus restos mortais
foram encontrados dentro de um ossuário datado do primeiro século da Era
Cristã. A inscrição no ossuário, em aramaico (“primo” do hebraico, língua do
quotidiano na região durante a época de Cristo), diz: “Miriam [Maria], filha de
Yeshua [Jesus], filho de Caifás, sacerdote de Maazias de Beth Imri.” O nome
“Caifás” é a pista crucial, afirmam os arqueólogos Boaz Zissu, da Universidade
Bar-Ilan, e Yuval Goren, da Universidade de Tel-Aviv, que estudaram a
peça.
O ossuário continha os esqueletos de
seis pessoas. Um deles, o de um homem de 60 anos, que seria do sacerdote.
Em 08 de maio de 2007 o arqueólogo israelense Ehud Netzer, da
Universidade Hebraica de Jerusalém revelou o tumulo do rei Herodes encontrado
no local conhecido como Herodium, uma colina no deserto da Judéia, onde o rei
construiu seu palácio, próximo a Jerusalém. Netzer trabalhava no sítio
arqueológico do local desde 1970.
Também foram encontrados três
sarcófagos com cerca de dois mil anos contendo o que se acreditam serem os
restos mortais da mulher e da nora de Herodes
Herodes foi o monarca que mandou
matar todas as crianças de dois anos á baixo com intuito de impedir que o
Messias reinasse em Israel, pois o mesmo queria ser visto como o rei dos
judeus.
Como de costume para qualquer
personagem contemporâneo a Jesus Cristo a existência do governador da Judéia
Herodes chegou a ser duramente criticada. No entanto com a descoberta de seu
palácio, moedas, camarim em um teatro e agora seu túmulo, ao decorrer destas
descobertas as vozes céticas foram lentamente se calando até cessarem por
completas.
Herodes é mais uma peça do cenário de
Cristo que é revelado ao mundo provando a veracidade das Escrituras
Sagradas.
Outra descoberta bastante
significativa é o ossuário de Tiago irmão de Jesus.
Este artefato em especial é hoje a maior prova tanto da existência de
Jesus Cristo como pessoa histórica, pois faz menção a ele diretamente, como
também evidencia o contexto histórico do messias mencionando Tiago como seu
irmão e José como seu pai.
A caixa mortuária pesa 25 quilos Tem
50 centímetros de comprimento por 25 centímetros de altura e trás a seguinte
inscrição em aramaico “Tiago, filho de José, irmão de Jesus.”
A descoberta enfrentava um grande
julgamento que já perdurava durante cinco anos desde 2004. Nesses cinco anos, a
ação se estendeu por 116 sessões. Foram ouvidas 133 testemunhas e produzidas 12
mil páginas de depoimentos.
Durante o processo, peritos da IAA tentaram desqualificar o ossuário,
primeiro ao justificar que a frase escrita nele em aramaico seria forjada.
Depois, mudaram de idéia e se ativeram apenas ao trecho da relíquia em que
estava impresso “irmão de Jesus” – apenas ele seria falso, afirmaram.
No entanto a paleografia mostrou que
as letras aramaicas eram do primeiro século e que a primeira e a segunda parte
da inscrição teriam a mesma idade e o estudo da pátina indicou que tanto o
caixão quanto a inscrição teriam dois mil anos.
Outra descoberta recente e que tem
causado impacto na arqueologia bíblica é o tumulo do apostolo Felipe que foi
descoberto na cidade de Hierapolis, na Turquia. A estrutura do túmulo e os
dizeres escritos nas paredes provam que ele pertence a São Filipe
Locais bíblicos da
época de Jesus
Também na arqueologia encontramos
inúmeras provas envolvendo lugares e artefatos da época de Jesus colocando a
pessoa de Cristo em um contexto histórico real sem erros.
Muito se criticou a existência de
cidades, locais ou tradições narradas na historia de Jesus nos Evangelhos. No
entanto a cada dia as descobertas
Um exemplo disso são as cidades de
Nazaré e Belém ambas relativamente importantes na historia do Messias e que
muitas vezes foram tidas como não existentes por críticos e jornalistas que
fizeram do fato de não haverem citações a estas cidades em comentários judaicos
ou referencias históricas uma verdadeira zombaria.
Quando, porém em 1962, uma equipe de
arqueólogos israelitas, dirigida pelo prof. Avi Jonah encontrou nas ruínas de
Cesareia Marítima uma placa gravada em hebreu, datando do século III antes de
Cristo com o nome da aldeia de Nazaré. Todas as teorias montadas para provar
que os evangelistas teriam inventado a localidade de Nazaré caíram por terra.
O mesmo ocorreu com Belém que mesmo
perdida na historia é referida em um selo que aparentemente foi colocado em um
carregamento de prata ou produtos agrícolas, entregue por Belém como um tributo
ao rei de Judá, nos arredores de Israel, entre os séculos 8 e 7 antes de Cristo.
Também não muito diferente é o
contexto histórico do Tanque de Bestesda. Muito se afirmou que era uma grande
mentira, que nem mesmo existiam provas de um anjo agitando as águas quanto
menos um grande tanque onde enfermos vinham para serem curados.
Todavia este lugar tão importante e
que evidencia uma passagem biblica onde Jesus cura um paralitico que estava
enfermo a 38 anos foi encontrado sem sombra de duvidas.
O tanque está localizado no setor
noroeste de Jerusalém, com degraus em espiral que leva até as águas e contem em
uma de suas paredes a figura de um anjo no ato de agitar as águas validando não
só a tradição bíblica mas também a passagem do Evangelho que fala sobre Jesus.
De igual modo outras descobertas referentes
a passagens da vida de Jesus Cristo são encontradas facilmente como é também o
caso do Tanque de Siloé.
O Apóstolo João (10 d.C. – 103 d.C)
relata que Jesus curou um cego, ordenando que este fosse ao Tanque de Siloé
tirar o lodo que lhe tinha colocado nos olhos (João 9:7).
Como de costume acadêmicos e inimigos
da Bíblia afirmavam que este tanque não existia era apenas narrado na Bíblia
como conceito religioso para ilustrar uma devida situação.
No entanto em Agosto de 2005, o
tanque foi descoberto. Um grupo de trabalhadores encontrava-se a reparar um
cano de esgoto, na cidade de Jerusalém, quando descobriu um reservatório de
água. Arqueólogos foram chamados ao local e confirmaram que esse reservatório
era o Tanque de Siloé, mencionado no Evangelho de João.
Poderíamos mencionar várias outras
descobertas que indiretamente constroem um panorama sobre os tempos do Messias
Jesus Cristo e que certamente comprovam que a história dele não é uma mentira
como muitos afirmam que ele foi uma pessoa real e comprovada em todos os
contextos necessários. No entanto prosseguiremos abordando uma última questão sobre
Jesus neste artigo.
As desculpas dos
céticos e a validade do contexto histórico
Ainda que preferíssemos discutir com
mais afinco este tema em outras matérias, se faz necessário abordarmos algumas
questões e teorias levantadas por pessoas que decidem descrer de Jesus pelo
simples fato de não aceitarem Jesus de forma alguma. Ou seja, não por uma
ausência de provas, mas por preferirem ficar a margem de qualquer sentimento
religioso a fim de simularem uma falsa liberdade onde não existe conseqüência
para seus atos e pecados.
Mas antes de entrarmos em uma
discussão teológica que não é nosso foco neste artigo, vamos nos ater aos
fatos!
Muitos afirmam que o contexto
histórico dos três primeiros séculos que evidenciam e embasam toda a história
do Messias Jesus de nada importa, pois segundo eles os “padres que
desenvolveram a Bíblia,” colocaram como painel de fundo, fatos reais e locais
existentes na antiga Roma e adjacências, misturando a realidade com a fantasia,
tentando empurrar o todo como verdade.
Bom. Estes argumentos fracos já foram
completamente aniquilados por qualquer julgamento histórico.
O contexto dos três primeiros séculos
do inicio do cristianismo é perfeito de mais em todas as suas manifestações e
preenche completamente qualquer lacuna histórica e arqueológica. Ou seja. A
história de Jesus Cristo como narrada na Bíblia e fora dela é superior e muito
a qualquer registro histórico já conhecido.
Nenhum historiador sério jamais
ousaria criticar tal historia e de qualquer modo ninguém poderia provar do
contrário.
É pertinente mencionar uma declaração
do historiador Michael Grant, ateu e um dos maiores especialistas em história
do Império Romano;
“Se aplicarmos ao Novo Testamento,
como nós devemos, a mesma sorte de critérios que devemos utilizar para outros
escritos da antiguidade contendo material histórico, nós não podemos mais
rejeitar a existência de Jesus sem o fazer o mesmo com um grande número de
personagens pagãos cuja realidade de suas figuras históricas nunca é
questionada. Certamente, existem todas aquelas discrepâncias entre um evangelho
e outro. Mas nós não negamos que um evento aconteceu apenas porque alguns
historiadores pagãos como, por exemplo, Livio e Polibio, o descreveram de
maneiras diferentes. Que houve um rápido crescimento de lendas em volta de
Jesus não pode ser negado, e isso aconteceu muito rápido. No entanto, também
houve um rápido desenvolvimento de lendas em torno de figuras pagãs como
Alexandre o Grande, ainda que ninguém o considere completamente mítico ou
fictício. No fim das contas, os métodos críticos modernos não dão suporte à
teoria do Cristo Mítico. E, de novo, mais uma vez, ela foi "refutada e
rejeitada pelos estudiosos de primeira linha". Nos anos recentes
"nenhum estudioso sério ousou levantar a tese da não historicidade de
Jesus", ou muito pouco o fizeram, e mesmo assim não conseguiram ser
bem-sucedidos frente a forte e abundante evidência contrária" (Michael Grant).
Conclusão
Como mencionado os métodos críticos
modernos não dão suporte à teoria do Cristo Mítico, logo qualquer artigo de
banca de jornal ou de revistas sensacionalistas ou site cético nos obrigando a
ter o ônix da prova, deve ser completamente ignorado. Os acontecimentos da vida
de Jesus são claros, evidenciados por descobertas e mais descobertas, preenchem
todas as exigências de um julgamento histórico. Possui testemunhas que deixaram
seus registros. Fala de lugares reais, de pessoas reais e inúmeras outras
provas que seria difícil enumerar aqui.
FONTE:http://www.opesquisadorcristao.com.br/2010/02/as-provas-concretas-da-existencia-de.html
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