- 8.640.000
(Oito milhões seiscentos e quarenta mil milésimos de segundos) é
isso que vivemos cada dia, não falo de minutos ou segundos, mais da
eternidade que representa cada um desses milésimos de segundos.
- São
estes milésimos de segundos que muitas vezes, ou a todo instante
determina o quase, do fato. Ou seja, a vida e a morte se cruzam a
todo instante nestes milésimos de segundos. Do livramento do quase a
fatalidade do fato, nossas vidas iniciam-se e acabam nestes milésimos
de segundos, ou seja, se fulano não estivesse naquele ponto, naquele
momento, o acidente não teria ocorrido, a bala teria realmente se
perdido e o mesmo ocorre no oposto, no livramento, se fulano não
tivesse perdido um milésimo de segundo fatalmente o acidente teria
ocorrido, a bala não teria se perdido.
- Amados!
Vejam que a linha tênue da vida e da morte cruzam-se a todo
instante. De modo que a grande beleza desta vida se faz presente na
certeza do fim, mais no desconhecimento do quando. E é tão divino
isso que vivemos a vida toda, muitas vezes sem importarmo-nos, com o
quando e como, claro que os que creem importam-se em viver a retidão
nesta vida na esperança da outra, já os incautos, vivem esta vida
como se jamais fosse acabar, e morrem sem jamais terem existido, e
infelizmente estes são muitos.
VEJAM: MATEUS 25; 1-13
- Vivemos
exatos 8.640.000 de milésimos de segundos, por dia, que dá 86.400
minutos no período do dia de 24 horas.
- E
em algum momento de um dia qualquer, em um desses milésimos de
segundos nossa vida esvair-se á deste nosso corpo, sem prévio
aviso, sem poesia nem canção, simplesmente irá deixar nosso corpo
e se estivermos sozinhos no ermo, ali mesmo apodreceremos feito nada,
se estivermos em meio aos nossos seremos velados, caso contrário, no
mundo de 7 bilhões de pessoas, seremos apenas mais um a sair da cena
deste mundo.
- A
vida se faz em números exatos, dias, mês, ano, nascimento, morte,
tudo é data e números, peso, salário, provisão, tudo passa pelos
números, seja o que for que fizermos, assim como o tempo é contado
em números.
- Não
podemos entretanto dizer que o tempo é igual para todos, por
exemplo, o tempo de um homem não pode ser medido pelo mesmo tempo da
formiga, assim como não podemos comparar o tempo do homem com o
tempo do carvalho.
- Da
ínfima formiga ao soberano homem, da fragilidade do homem a
soberania do carvalho, tudo tem seu tempo, assim como o tempo para
um, varia de acordo para o tempo de outro, Deus tem Seu tempo para
cada criatura vivente, seja ela ínfima ou não.
- O
que difere os homens dos animais é a racionalidade e seu espírito,
portanto um homem com sua espiritualidade voltada a falsos deuses e
falsas crenças, ou sem nenhuma espiritualidade, o fará apenas um
ser a mais, um animal a mais neste vasto mundo, pois, somente é
filho de Deus aquele que aceita a Deus, e só podemos aceitar a Deus
através de JESUS CRISTO.
- Não
há orixás e xamãs, deuses hindus, buda, ou qualquer outra deidade
que possa lhe proporcionar a salvação, alias, a prova cabal de Deus
por nós é a ressurreição, e nenhum outro Deus deu sua vida pelo
seu povo e fez se tão pequeno e frágil ao mesmo tempo que fez-se
tão soberano e divino.
- O
tempo de Deus não pode ser contado, nem medido, pois Deus é
atemporal, logo creio que tudo que há de ser para nós, para Deus já
foi. Ora, vejamos por exemplo o livro do profeta Isaías 53 que narra
a vida de Cristo, partindo do principio que todos vivemos sob o livre
arbítrio e que Deus sabe tudo sobre nós, sendo presente ou futuro,
o tempo para Deus não só não existe como pode ser manipulado de
forma a Ele conhecer tudo o que há de vir. E assim podemos apenas
“surpreendê-Lo” com nossa fé. Não que Ele fique de fato
surpreso, mais agradado quando um ateu se converte, quando aquela
ovelha perdida é encontrada, e para isso, Deus imolou seu cordeiro
para que fôssemos remidos em nossa natureza pervertida no éden. A
maldade que nós trazemos desde então, passada de geração a
geração, aprimorada para a perdição sob ideias e ideais que
trazem a morte disfarçada em cetins, seduzindo os intelectos mais
apurados as vezes, quando duvidamos e buscamos em outras formas de
deidades senão em Deus a razão para nossa existência.
- E
sem nos darmos conta, chega o milésimo segundo de nossa vida, e
simplesmente estaremos mortos, e uma vez mortos, longe de Deus,
estaremos fadados a perdição eterna, onde não poderemos mais nada
fazer para mudar o quadro.
- Amados,
é hora de pensarmos na eternidade, de modo a vivermos o hoje como se
fossemos morrer no próximo milésimo de segundo, porque o relógio
de nosso tempo foi aberto no dia de nosso nascimento, e o tempo que
nos resta, apenas Deus pode responder.
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