segunda-feira, 26 de outubro de 2015

E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão.
De sorte que era bem necessário que as figuras das coisas que estão no céu assim se purificassem; mas as próprias coisas celestiais com sacrifícios melhores do que estes.
Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer por nós perante a face de Deus;  Nem também para a si mesmo se oferecer muitas vezes, como o sumo sacerdote cada ano entra no santuário com sangue alheio;

De outra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo. Mas agora na consumação dos séculos uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo.
E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo.  Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação.                                                             Hebreus 9:22-28

O único que vive eternamente e venceu a morte, vindo novamente para nos levar a juízo perante a Deus, para recebermos segundo a si, o merecimento pela fé e obras, e diante de Deus então estaremos, mais cedo do que imaginamos, pois, num abrir e fechar de olhos, poderá ter passado séculos ou milênios, embora em nosso sono não se apercebamos de tal. Assim como adormecemos a noite em virtude do cansaço, e logo acordamos pela manhã, sem notar o que se passou na noite, muitas vezes nem dos sonhos lembramos, e noutras vezes dormimos e acordamos como se apenas tivéssemos fechado os olhos por um minuto, assim  também será a morte, e toda criatura ressurgirá do pó para serem julgados na consumação dos séculos.
Cristo Jesus foi o maior sacrifício já feito por um homem, Cristo Jesus é o maior sacrifício jamais feito por um deus, pois, apenas Deus poderia fazer tal, logo, todo conhecimento que tivemos dentro do paganismo, apenas nos servem para mostrar-nos a necessidade que sempre tivemos de ter um deus, mas, poucos porém conheceram a Deus.  O homem em sua necessidade de entender a sua própria existência, buscou a explicação dentro das próprias falhas, é o que dirá um cético, para explicar a nossa necessidade de um Deus.
Penso eu que, com a queda de Adão e Eva do paraíso, o homem dispersou-se pelo mundo, perdendo sua santidade, perdendo sua espiritualidade.
Tal fato se dá, ao entendermos que toda criatura da terra, perdeu sua inocência, e então tornaram se feras, agindo pelo extinto, logo, o homem que era o senhor da racionalidade, torna-se as piores das feras, pois, as feras se atacam pela sobrevivência, o homem se ataca pelo prazer e pelo poder.
Caim agrava o pecado de Adão e Eva ao assassinar seu irmão Abel, logo, parte dos homens são tingidos pelo sangue do homicida quando lemos:

E aconteceu que, como os homens começaram a multiplicar-se sobre a face da terra, e lhes nasceram filhas. Viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram. Então disse o Senhor: Não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem; porque ele também é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos.  Havia naqueles dias gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus entraram às filhas dos homens e delas geraram filhos; estes eram os valentes que houve na antiguidade, os homens de fama.  E viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente.                                                                    Gênesis 6:1-5

Penso eu que Adão e Eva eram para serem como sumo sacerdotes sobre os povos, porém com a queda do paraíso, tais perdem tal privilégio, pois, os mesmo falavam e caminhavam na presença de Deus, que via neles a obra prima da criação, não que Deus amasse mais uns que a outros, pois um Pai ama por igual os seus. Claro que Jesus Cristo é especial, assim como antes de Jesus Cristo, Maria Sua geradora, foi e é a maior entre todas as mulheres.
Quando Abrão oferece dizimo ao sumo sacerdote Melquisedeque, que sem genealogia era o Senhor de Salém, que mais tarde iremos entender como Jerusalém, e tal sacerdote era da parte de Deus, tal qual Seu Filho Jesus, senão o próprio.
(Melquisedeque, cujo nome significa “rei de justiça”, foi um rei de Salém (Jerusalém) e sacerdote do Deus Altíssimo (Gênesis 14:18-20; Salmo 110:4; Hebreus 5:6-11; 6:20-7:28). O aparecimento e desaparecimento repentinos de Melquisedeque no livro de Gênesis são misteriosos. Melquisedeque e Abraão se conheceram pela primeira vez depois da vitória de Abrão contra Quedorlaomer e seus três aliados. Melquisedeque ofereceu pão e vinho a Abraão e aos seus homens que estavam muito cansados, demonstrando amizade. Ele abençoou Abraão no nome de El Elyon ("Deus Altíssimo") e louvou a Deus por ter dado a Abraão vitória na batalha (Gênesis 14:18-20). Abraão ofereceu a Melquisedeque um dízimo de tudo que tinha conquistado. Ao fazer isso Abraão indicou que ele reconhecia que Melquisedeque acreditava no Deus verdadeiro e era Seu seguidor, assim como um sacerdote de posição mais elevada que o próprio Abraão. A existência de Melquisedeque mostra que outras pessoas além de Abraão e sua família também serviam ao Deus verdadeiro. Em Salmo 110, um salmo messiânico escrito por Davi (Mateus 22:43), Melquisedeque é visto como um tipo de Cristo (modelo ou figura de Cristo). O tema é repetido no livro de Hebreus, onde Melquisedeque e Cristo são considerados reis da justiça e da paz. Ao citar Melquisedeque e seu sacerdócio especial como um tipo, o autor mostra que o novo sacerdócio de Cristo é superior à ordem levítica e ao sacerdócio de Arão (Hebreus 7:1-10).  Alguns acreditam que Melquisedeque era uma aparição do Cristo pré-encarnado. Isso é possível mas pouco provável. Melquisedeque era o rei de Salém. Será que Cristo teria vindo à terra e reinado em uma cidade? Melquisedeque é semelhante a Cristo porque os dois são sacerdotes e reis; por isso Melquisedeque pode ser chamado de um “tipo” de Cristo, mas os dois não são as mesmas pessoas.)

Entendemos também que somente após os filhos de Deus se casarem com as filhas dos homens é que Deus, vê que não há arrependimento em nós enquanto homens e corrompidos, apenas fazemos crescer a maldade, logo, Deus limita a idade dos homens, para assim ver se há mais temor em nossos corações, mesmo assim, sem temer e revoltados dentro de nossa natureza pecaminosa, progredimos no pecado, desprezando a santidade proposta por Cristo Jesus, assim enegrecidos pelo pecado, veremos Deus se desolar quanto a obra prima da criação, ou seja o homem, que através do Seu Sacerdote Adão, introduz o pecado no mundo, sendo ele, Adão expulso do paraíso, assim como nós homens perdidos por completo a inocência, e nos entregamos ao extinto do pecado, e neste contexto, bem antes alias, é que satanás cria o pecado no universo, logo, se vivemos num plano material, todo este plano é cercado pelo pecado, pois, não importa onde irá haver vida, lá haverá pecado, pois, onde quer que haja um homem vivo, lá haverá o pecado em vida.
Por isso Jesus Cristo inicia seu ministério, pedindo para nos arrependermos, para nos contristar nossos corações com relação ao pecado, para que haja gozo diante da justiça.
Ao renegarmos o pecado, ao buscarmos a santidade, estamos buscando sermos imitadores de Jesus Cristo, confiantes que somente ELE, e tão somente ELE é capaz de nos remir de nossos tantos pecados, para tanto, Seu sacrifício na cruz se fez necessário, pois, mesmo sendo nós pecadores pela nossa natureza, Deus nos ama tanto que dá Seu Filho Unigênito, para que possamos ser perdoados, porque senão teríamos o mesmo destino de satanás, que é a danação eterna.

A promessa de salvação fora feita então a Adão, mesmo ele tendo transgredido a ordenança de não tocar na árvore, símbolo de aliança de obediência. Deus sempre nos pediu obediência e fé, convicção em nossos corações que ELE é o Senhor de Tudo, que de tudo sabe, mesmo antes de acontecer, e por ser eterno, não há dias nem noites para ELE, logo, para Deus já vivemos muito antes mesmo de termos nascidos, embora Deus não interfira em nossos destinos, Ele sabe nossa história do inicio ao fim, porque conhece onde irão aportar as nossas decisões, e ELE somente altera nosso destino, caso peçamos Sua santa intervenção em nossas vidas, ai sim, ELE nos direciona pelos caminhos do sagrado, para sermos santos, e um dia estarmos diante Dele, pelos séculos dos séculos. Amém!

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