segunda-feira, 20 de abril de 2015

Para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria
 dos homens, mas no poder de Deus. 
                   1 Coríntios 2:5



                               Em que consiste a sabedoria?

Haverá alguns milhares de provérbios para explicar tal indagação. Contudo a sabedoria pode consistir na experiência, os anos vividos, o apreciar dos anciãos, que ao longo de suas vidas angariam a sabedoria baseada na mais concreta de todas, a experiência de vida, nos erros e enganos que levam aos acertos.
Muito embora seja questionável por muitos e até mesmo refutável, a Bíblia, mãe de todas as filosofias ensina sem meias palavras a moralidade a qual estamos condicionados, nos guia com atualidade incrível a viver bem, embora a mesma tenha sido escrita em tempos de impérios sanguinários, o evangelho difundido sob olhares de imperadores loucos, vencendo o tempo, atravessando eras e gerações, chegando a nós hoje, que mesmo assim, ainda rejeitamos tal ideias.
A sabedoria consiste em usarmos também o bom senso, e tal bom senso só é possível dentro da moralidade, não existe bom senso sem moralidade, e para termos a moralidade devemos ter um conhecimento moral adequado, e pasmem, voltamos então a bíblia e ao evangelho, pois, até mesmo os céticos concordam que: Jesus Cristo foi o maior mestre de moral de todos os tempos, não obstante isso ainda há a reconciliação da criatura com o Criador, a salvação, a ressurreição, a valorização do espírito sobre a carne, ensinando-nos a morrer para renascer, valorizando o espirito sobrepondo a carne de tal maneira que a morte passa a ter mais sentido por transformar aquilo que entendemos por fim em começo.
E talvez por isso, por esta presença forte do espiritualismo sobre a materialidade, a ideia de Jesus Cristo seja refutada por todos aqueles que prezam esta vida e materialidade, não compreendendo e nem buscando entender o valor da vida, que ultrapassa os limites da carne, passando sobre o visível, indo de encontro aquilo que não compreendemos plenamente, mas, traz sobre si, relatos sobre relatos de experiências extra corpóreas além claro do que não explicamos o que uns chamarão por isso milagres e outros empreenderão esforços sobre humanos para explicar o inexplicável.
Nem todos os livros do mundo, nem mesmo a leitura sistemática e obsessiva da própria Bíblia lhe dará a sabedoria, se antes de tudo não houver humildade, a humildade também é chave para a sabedoria, e a humildade lhe ensinará a olhar com amor, e o amor pleno esta acima do que chamamos de amor quando nos apaixonamos uns pelos outros, amar incondicionalmente é para poucos, e tal amor é expressado por Jesus Cristo na crucificação, seguidos por diversos santos mártires, não comparados a Jesus Cristo, mas imitados por tais.
Um exegeta bíblico irá citar versículos e capítulos, um filosofo ira citar frases e mais frases daquele que ele se identificar mais, um cético irá citar deidades e filósofos, mais uma coisa haverá concordância, uma pessoa no mínimo inteligente jamais ira desconsiderar a figura de Jesus Cristo, mesmo porque não se conta a história em antes de Sócrates depois de Platão, anterior de Aristóteles posterior de Nieztche, Floyd, Marx, Rousseau e etc.
O fato aqui é em que consiste a sabedoria? Como ser sábio sem ir de encontro com uma sociedade hedonista, inconsequente, amoral, consumista, cínica, criando leis e praticando costumes que deixariam Sodoma feliz, por saber que após milhares de anos não somente uma cidade e sim todo o globo hoje foi seduzido por seus costumes e ideias.
As ideias nascem e fecundam sem um fundamento moral, incitando gerações a buscarem as futilidades de suas existências, condicionando-as a viverem o momento de tal modo que não importa as consequências longevas, porque o que importa é o momento, mesmo que o momento seja fútil, seja mesquinho, seja egoísta do ponto vista social, gerando uma sociedade vazia e sem rumo, criando uma juventude que dia após dia rende-se ao consumo de si mesmo, vivendo sem jamais ter existido, existindo sem jamais ter vivido, legando o vazio de sua inexistência.
Prendemo-nos ao que aprendemos em universidades, seguindo criaturas que são mestres em determinados seguimentos como Stephen Hawking, ouvindo seus discursos céticos somente porque trás sobre si a excelência de conhecimento em determinada área na atualidade que posteriormente num futuro longevo, mediano ou mesmo próximo será questionado por outra mente “brilhante” que irá de alguma forma expor um erro, ou uma variável até então desconhecida, mas, por serem considerados gênios, irão de alguma forma desviar do Criador a atenção, irão de alguma forma, questionar o Criador querendo promover a criatura, e isso leva-nos ao Gênesis, ao principio de tudo.

¶ Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o SENHOR Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim?
E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos,
Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais.
Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis.
Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.
¶ E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.

Gênesis 3:1-6



                O que repetimos incansavelmente é, queremos ser Deus, e para sermos Deus, queremos criar nossas próprias leis, queremos sim adaptarmos Deus as nossas conveniências pessoais, e para isso, pensamos e criamos situações buscando explicar ou ajustar nossos comportamentos, quando tais não se enquadram com a moralidade divina, nós adaptamos aos nossos questionamentos filosóficos, ou então ao nosso ceticismo prático, pois é mais fácil seguir aos desejos de nossa sanidade material que nos ajustarmos a insanidade espiritual.
                Portanto, posso afirmar que e embora seja questionável por muitos que estão presos as razões físicas, a bíblia é o único meio a qual nos trará a respostas e a moralidade necessária para expormos a própria sabedoria, pois, Jesus Cristo ensinou por onde caminharmos para obtermos a sabedoria, que trará a luz sobre a razão, pois, a verdadeira sabedoria passará primeiro pela humildade, onde aprenderemos o sentido do verdadeiro amor, que por sua vez transcende ao amor carnal, quando o verdadeiro amor esta no espirito, o verdadeiro amor é tolerante, mais não tolera as imperfeições do egoísmo, o verdadeiro amor é paciente, mais não aceita as imperfeições da carne e nem compactua com os desejos infecundos da mesma, o verdadeiro amor, ensina-nos a vivermos a plenitude da partilha, e tal partilha  só é possível na plenitude do amor quando todos doam-se sem valer-se da materialidade, pois sobretudo está o amor pleno tal qual Deus nos ensina através da pessoa de Jesus Cristo, que por sua vez e até então omitido nos é dirigido pelo Espírito Santo e este sim passa a ser o maior filosofo de todos, pois trará até nós a verdadeira sabedoria, que por sua vez só foi possível pela vida, paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo.


E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.                      João 8:32



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