BETHLEHEM.
O
povo que andava nas trevas viu uma grande luz; sobre aqueles que
habitavam uma região tenebrosa resplandeceu uma luz.
Isaías 9:2
Isaías 9:2
Muito
falamos e ouvimos sobre Deus, a história de Jesus Cristo nascida em
Belém, a mais ou menos dois mil anos atrás, que mudou a história
da humanidade, transformando homens e mulheres ao longo dos
continentes, estando presente em qualquer parte do mundo, mesmo a
mais remota, nos leva a enxergarmos a Deus, presente nas pessoas, em
algumas, e em outras pessoas, observamos que esperam um deus e não
um Deus, ou seja, esperam alguém que façam por eles, poder, força,
ambiguidade.
Deus
por ser maior que nossa pequenez e vã compreensão então nos envia
Seu Filho unigênito, mesmo assim, esperamos ainda por um deus que
nos conforte enquanto matéria e desprezamos enquanto espírito pois,
na vileza de nossa compreensão queremos um deus que nos dê poderes
mágicos, ou soluções emergênciais as questões fúteis.
Porque
no íntimo sabemos que Deus está conosco desde que estejamos
dispostos a estar com ELE, mas, abnegamos tal graça em detrimento do
mundanismo, e assim ausentes no espírito queremos um deus na
matéria. Logo, pedimos a Deus ouro e prata, e esquecemo-nos de pedir
perdão e paz, pedimos a Deus carros e casas, e esquecemos de
praticar partilha e amor, pedimos a Deus justiça e honra, mas
praticamos a injustiça e a injuria. E assim reclamamos de nossos
governantes, sem darmo-nos conta de que tais refletem o povo, e em
nenhum momento da história e digo em nenhum momento da história o
povo não teve exatamente a medida daquilo que semeou enquanto
colheita. Logo ouso dizer e testificar enquanto minha fé que, nós
enquanto povo somos sempre responsáveis por aquilo que plantamos,
não podemos colher trigo de figueiras, nem maça de limoeiros.
Então
mais um ano iniciará, e com ele esperanças plantadas no vazio de
nosso egocentrismo, quando aguardaremos por mudanças e tais mudanças
esperaremos muitas vezes em promessas a Deus, porém, aguardaremos
que tais se concretizem sem que movamos a palha para que a mesma se
realize e assim, uma vez ela falida, culparemos a Deus, ou a sorte,
ou a ambos, embora a sorte não exista além do acaso, já Deus
existe, assim sendo, culparemos outros por nossas falhas, assim como
Adão culpa Eva no Édem.
Logo
em 2016 o ano será eleitoral, e pré para as principais que virão
novamente em 2018, muito de nós poderão nem estar aqui mais, e
louvado seja Deus se assim o for, mas, devemos nos preparar para mais
um ano de mentiras e promessas sordidas, e na sordidez das palavras
humanas, novamente nós seremos os responsáveis ou não pela
continuidade da promiscuidade politica a qual estamos nós
submetidos. Leis irão surgir para proteger o mal, e assim, pessoas
levantam-se em bandeiras e fileiras para defender assassinos e
ladrões, pederastras e pedófilos, promiscuos e estupradores, e
mesmo assim esta casta ainda será justificada por aqueles que
defendem a “humanidade” falam do amor defendendo a lascivia que
desfilarão nas abomináveis paradas gays e carnaval, e neste desfile
de horrores, muitos ainda zombarão do Senhor.
Cabe
a nós retrogrados e caretas, buscar a essencia deste evangelho
perdido, que jaz nos pulpitos daqueles que pregam a materialidade e
não a espiritualidade, promovendo shows, ao invés da conversão,
produzindo pop stars e não pastores, legando as ovelhas ao abismo e
não ao aprisco.
Cabe
a nós leigos e leigas comprometidos com a palavra, lutarmos contra o
banditismo religioso e social, lutar contra as mazelas duma sociedade
decadente, que dia após dia vende-se no
próprio egoismo sem buscar a introspecção sincera e verdadeira em
Cristo Jesus, não usando o Seu exemplo e sim criando um exemplo
falso, no qual muitos seguirão em busca de Mamom e não da salvação
em Jesus Cristo.
porque
um menino nos nasceu, um filho nos foi dado; a soberania repousa
sobre seus ombros, e ele se chama: Conselheiro admirável, Deus
forte, Pai eterno, Príncipe da paz.
ISAIAIS
9-6
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