sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

BETHLEHEM.

O povo que andava nas trevas viu uma grande luz; sobre aqueles que habitavam uma região tenebrosa resplandeceu uma luz.
Isaías 9:2

Muito falamos e ouvimos sobre Deus, a história de Jesus Cristo nascida em Belém, a mais ou menos dois mil anos atrás, que mudou a história da humanidade, transformando homens e mulheres ao longo dos continentes, estando presente em qualquer parte do mundo, mesmo a mais remota, nos leva a enxergarmos a Deus, presente nas pessoas, em algumas, e em outras pessoas, observamos que esperam um deus e não um Deus, ou seja, esperam alguém que façam por eles, poder, força, ambiguidade.
Deus por ser maior que nossa pequenez e vã compreensão então nos envia Seu Filho unigênito, mesmo assim, esperamos ainda por um deus que nos conforte enquanto matéria e desprezamos enquanto espírito pois, na vileza de nossa compreensão queremos um deus que nos dê poderes mágicos, ou soluções emergênciais as questões fúteis.

Porque no íntimo sabemos que Deus está conosco desde que estejamos dispostos a estar com ELE, mas, abnegamos tal graça em detrimento do mundanismo, e assim ausentes no espírito queremos um deus na matéria. Logo, pedimos a Deus ouro e prata, e esquecemo-nos de pedir perdão e paz, pedimos a Deus carros e casas, e esquecemos de praticar partilha e amor, pedimos a Deus justiça e honra, mas praticamos a injustiça e a injuria. E assim reclamamos de nossos governantes, sem darmo-nos conta de que tais refletem o povo, e em nenhum momento da história e digo em nenhum momento da história o povo não teve exatamente a medida daquilo que semeou enquanto colheita. Logo ouso dizer e testificar enquanto minha fé que, nós enquanto povo somos sempre responsáveis por aquilo que plantamos, não podemos colher trigo de figueiras, nem maça de limoeiros.

Então mais um ano iniciará, e com ele esperanças plantadas no vazio de nosso egocentrismo, quando aguardaremos por mudanças e tais mudanças esperaremos muitas vezes em promessas a Deus, porém, aguardaremos que tais se concretizem sem que movamos a palha para que a mesma se realize e assim, uma vez ela falida, culparemos a Deus, ou a sorte, ou a ambos, embora a sorte não exista além do acaso, já Deus existe, assim sendo, culparemos outros por nossas falhas, assim como Adão culpa Eva no Édem.

Logo em 2016 o ano será eleitoral, e pré para as principais que virão novamente em 2018, muito de nós poderão nem estar aqui mais, e louvado seja Deus se assim o for, mas, devemos nos preparar para mais um ano de mentiras e promessas sordidas, e na sordidez das palavras humanas, novamente nós seremos os responsáveis ou não pela continuidade da promiscuidade politica a qual estamos nós submetidos. Leis irão surgir para proteger o mal, e assim, pessoas levantam-se em bandeiras e fileiras para defender assassinos e ladrões, pederastras e pedófilos, promiscuos e estupradores, e mesmo assim esta casta ainda será justificada por aqueles que defendem a “humanidade” falam do amor defendendo a lascivia que desfilarão nas abomináveis paradas gays e carnaval, e neste desfile de horrores, muitos ainda zombarão do Senhor.

Cabe a nós retrogrados e caretas, buscar a essencia deste evangelho perdido, que jaz nos pulpitos daqueles que pregam a materialidade e não a espiritualidade, promovendo shows, ao invés da conversão, produzindo pop stars e não pastores, legando as ovelhas ao abismo e não ao aprisco.
Cabe a nós leigos e leigas comprometidos com a palavra, lutarmos contra o banditismo religioso e social, lutar contra as mazelas duma sociedade decadente, que dia após dia vende-se no próprio egoismo sem buscar a introspecção sincera e verdadeira em Cristo Jesus, não usando o Seu exemplo e sim criando um exemplo falso, no qual muitos seguirão em busca de Mamom e não da salvação em Jesus Cristo.

 porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado; a soberania repousa sobre seus ombros, e ele se chama: Conselheiro admirável, Deus forte, Pai eterno, Príncipe da paz. ISAIAIS 9-6


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