E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras. E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte. E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo. Apocalipse 20:12-15

E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.

Podemos observar neste primeiro texto, que a revelação dada a João, mostra o julgamento de todos perante Deus, sejam eles anciãos ou não, jovens, adultos, crianças e até mesmo aqueles que nem mesmo vieram a conhecer o mundo. Diante disso, abrirei um parêntese logo no início, para poder entrar num caminho muito debatido nos dias de hoje que é o aborto, e se pensarmos que até mesmo àqueles que nem mesmo conheceram o mundo podem por ventura serem julgados, ai dos que abortam e não se arrependem amargamente pelo assassinato que cometeram, fecho os parênteses.

Amados, devemos antes de tudo compreender a complexidade do livro, sem nunca porém desmerecê-lo, pois, tal livro fala do antes, durante e depois da crucificação de Jesus Cristo.

O texto fala claramente da primeira e segunda morte “E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras. E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte. E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo”.

Tal julgamento será dado quando todas as coisas escritas e descritas nos livros santos se cumprirem, e quando isso acontecer, estaremos todos lá, independente de crentes ou não, pois, todos sem a exceção, estarão sendo julgados segundo suas obras, e então o pai da perdição o príncipe deste mundo que julgado já esta, terá como vitória apenas isso, o de levar consigo o máximo de almas que puder seduzir e danificar nesta existência.

Crentes ou não, céticos ou não, certo é que todos estaremos diante do juízo, e é no juízo onde as fé não mais estará em julgo e sim os atos, logo, neste derradeiro momento, não adiantará os prantos, nem os inúmeros pedidos de perdão, pois, tudo consumado estará e o sangue do cordeiro não mais poderá remir nossas falhas, e diante de Deus não haverá joelhos que não curvar-se ão.

Todos os que na terra são gordos comerão e adorarão, e todos os que descem ao pó se prostrarão perante ele; e nenhum poderá reter viva a sua alma.  Salmos 22:29

Porque está escrito: Como eu vivo, diz o Senhor, que todo o joelho se dobrará a mim. E toda a língua confessará a Deus. Romanos 14:11

Assim sendo amados, não nos importa viver esta vida e sim a outra, buscando o conhecimento de Deus em nossas ações, olhando fixamente para a outra vida, e não amando a Deus pela vida eterna que nos possibilita a vivermos com ELE, mas viveremos com ELE porque o amamos e o amamos porque compreendemos primeiramente que, se temos a vida esta vida nos foi confiada por ELE, para que fossemos segundo o Seu Coração, e se nos encontramos vivos é pela graça de Jesus Cristo morto no calvário, porque antes eramos mortos, adoradores de pedras e paus. Adorar aquele que nos amou e nos propiciou a vida, assim como aquele que se deu por nós no calvário é aceitar e humilhar-se declarando que sem Deus nada somos, que sem Deus sequer existimos.

O texto em si, sugere que possamos passar por duas mortes, esta nesta vida e a outra noutra vida, onde o julgo não será suave e nem leve, portanto, aceitemos hoje e agora a Jesus Cristo que promete entre tantas maravilhas:

Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.  Mateus 11:30

Amados! Não nos permitamos perder mais tempo, aceitemos a Cristo salvador que nos ensinou passo a passo em como agradar a Deus, em como nos portar diante uns dos outros, não sejamos inocentes a ponto de achar que podemos tudo nesta vida sem que haja uma responsabilidade atribuída, sejamos francos e sinceros, como diz Jesus, que nosso não seja não e nosso sim seja sim, e neste sim que seja para Deus, reconhecendo nossos pecados e fraquezas, nossas arrogâncias, prepotências e torpezas, que nossa ingratidão e nosso egoísmo caia por terra, e que nossos corações sejam transformados segundo as vontades de Deus.