sábado, 1 de outubro de 2016

SAUDOSISMO! (VIVEREMOS HOJE)
Quantos de nós não daria tudo, ou seja, a própria alma para poder voltar dez, vinte, trinta anos atrás com o conhecimento que temos hoje, e não falo do conhecimento tecnológico, tampouco para sorteios milionários pois todo material é abstrato, falo do conhecimento, do amadurecimento, penso eu que não passaríamos por tantas vexatórias situações, consertaríamos erros e não cometeríamos enganos, mais tudo isso se fez necessário para nosso amadurecimento, será?
Parte de nossos erros não eram necessários, e grande parte, foram escolhas que fizemos e que refletem até hoje, nenhuma decisão trás consequências imediatas senão um tiro na própria têmpora.
O que decidimos hoje, irá reflexionar nos próximos anos, décadas, quando não até o fim de nossa miserável vida. Sim! Somos os únicos responsáveis pelos frutos a qual plantamos, Jesus Cristo já dizia: Não se pode colher figos de abrolhos, (Mateus: 7:16).
O homem que de nada se arrepende, não pode ter vivido, é um mentiroso em si mesmo, pois , todos nós somos cometidos de erros e enganos, constituídos de fracassos, mesmo aquele que diz viver no sucesso absoluto, em algum momento da vida, algo ficou, algo marcou, algo lhe faz pensar, e se:
E se, eu não tivesse feito.
E se, eu não tivesse ido.
E se, eu não tivesse aceito.
E se, eu não tivesse crido.
E se, eu tivesse assim tentado.
E se, eu assim tivesse insistido.
E se: nas infinitas possibilidades do se, porque um dia todos nós nos perguntaremos sobre este desconhecido se.
Não nascemos nós para sermos plenos de felicidade, engana-se quem assim pensa, a vida é feita de momentos felizes, e momentos tristes, momentos de paz, momentos de tensão, e momentos de falar, momentos de apenas pensar, momentos para agir. Teremos então um momento na vida que é para engolir nosso orgulho, nossa soberba, aceitando que sem Deus nada somos, tampouco seremos, haverá um momento na vida que teremos de nos curvar a Deus ou a própria vida, mais de uma maneira ou de outra iremos cair, definitiva ou temporariamente, e saber aceitar isso é amadurecimento.
Chegará um momento que nossa perversão não terá mais sentido, teremos experimentado tudo que foi possível para satisfazer nossas necessidades carnais e no hedonismo de nossa existência, iremos nos deparar com o vazio em nosso mais profundo ser, onde sexo, drogas, dinheiro, nada mais trará paz, alegria ou sentido.
Então olharemos para a grandeza de nossa pequenez e veremos um ser vil, miserável, insignificante, que na passagem deste existência optou por jogar tantos momentos simples e verdadeiros fora, em prol de uma ilusão fabricada em nós mesmo do que falamos por felicidade.
Quantos de nós trocamos momentos com nossos amores, pelo prazer sombrio do eu? Quantos de nós queria ter amores, e nasceram na solidão ou foram lançados na solidão, pelo egoísmo de outros, que preferiram os prazeres abjetos desta vida, a vive-la na sua intensidade plena e verdadeira.
E em meio a estes caminhos tortuosos e tenebrosos, acusamos a Deus por nossos fracassos, culpando-O por nossa incompetência em gerenciar a própria vida, em não ler os sinais e avisos que a vida nos dá, passando por cima do óbvio, ignorando o simples para fazer do complicado nossas resoluções, e então nos vestimos de uma inteligência ingênua e frágil, para vestir nosso caráter com a armadura do cinismo e dizer, eu sou mais eu.
Então te pergunto quem é você, porque um dia me perguntei quem sou eu, e não gostei da resposta, porque entendi que eu não sou nada, para Deus sou muito, porque ELE morreu numa cruz por mim, já para vida, sou abjeto, sou dejeto, sou descartável. Nem mesmo nossos pais nos ama como Deus nos ama, e nós não amamos nossos próprios filhos como Deus os ama.
O que podemos ser e tentar ser é melhor a cada dia, sendo um exemplo digno de vida, para que outros possam ver em nós que podemos ser melhores, mais não perfeitos, que podemos ser até mesmos santos, mais não santificados, que podemos ser melhorados a cada dia diante de nossas falhas, porque todos nós carregamos um pouco de cada pecado existente.
Ter tempo para Deus, sem buscar entender o tempo de Deus para nós, e sem questionar suas respostas aos nosso pedidos, porque nem sempre Deus nos dará um sim como resposta, e muitas vezes embora fiquemos contrariados, o Não de Deus para nós, é um livramento.
O AMOR DE DEUS NÃO É PARA SER ENTENDIDO, mais é para ser vivido.
Assim sendo, não podemos viver no saudosismo, porque o que passou já foi, quem morreu, já foi enterrado, chorado, lamentado, porque a vida se renova a cada amanhecer, a cada alvorecer, e logo, muito em breve as cortinas desta vida irão se encerrar, para mim e para você. Pense nisso!
QUE DEUS OS ABENÇOEM.

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