terça-feira, 8 de setembro de 2015



                      


                         LIVRE ARBÍTRIO.

Eu já fiz parte das pessoas que pensam e dizem:  Que Deus é esse que exige amor, para nos dar a salvação?
E então, divagando, meditando, eis que o Espírito Santo mostrou-me algo singular até então, óbvio, mas que jamais havia pensado até então.
Enquanto pais, mortais e humanos, temos nossos filhos, e deles não exigimos amor, criando-os de acordo com os valores que trazemos de berço, valores geralmente herdados de nossos pais, quando não tutores, e tais valores procuramos transmitir aos nossos filhos, pois, mesmo sendo maus, queremos coisas boas aos nossos filhos e entes, correto?

Pois se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que lhe pedirem?                                                                                                                  Lucas 11:13



Assim como nós, nossos filhos não tiveram uma escolha entre viver ou não, fato é que os geramos, e comumente é que seja fruto de uma relação de amor entre HOMEM e MULHER, que se conhecem e apaixonam-se, casam-se (ou não) e do amor dos dois, a necessidade dos filhos, prova cabal do amor dos dois, uma necessidade universal, até mesmo para os ateus, e pessoas que cultuam deuses pagãos, feito imagem de suas iniquidades e imperfeições, ao contrário do ÚNICO DEUS, que a tudo criou, por amor e benignidade, perfeito, puro, santo sobre os santos, imaculado, perfeito, irrepreensível, magnânimo, eterno, TODO PODEROSO e Jesus Cristo, consubstancial ao Pai, que nos possibilita a salvação através de Seu Sacrifício, puro e santo e do Espírito Santo, nosso direcionador e purificador.
De tal forma, Deus nos criou, fruto de Seu amor por nós, e ele assim como nós, não exige que o amemos, embora ELE nos ame, e tal qual nós que passamos a amar o fruto no ventre, Deus nos ama, antes mesmo de termos sido gerados, ELE nos quer para si, contudo, ELE jamais irá impor que O amemos, tal qual nós não impomos que nossos filhos nos ame, e sim, esperamos que eles nos ame, independente do que somos, claro que, um pai presente, cristão autentico, amoroso e compassivo, terá por consequência filhos que o amem e sejam tal qual, não sendo isso uma regra pois há exceções porém, tais exceções serão mais raras, pois, uma pessoa que tenha em si a Cristo Jesus, ele tem em si o amor, e o amor é contagiante e será exprimível em todos seus atos.
Então Deus espera que o amemos, mais ELE espera que o amemos com sinceridade e não palavras, e tal amor não pode ser imposto, senão não é amor.
E só amamos ao que conhecemos, então como amar a Deus sem conhece-LO?
Deus é Espírito, e sendo Espírito não o vemos, embora possamos senti-LO, assim como podemos vivenciar o SEU AMOR por nós aqui na terra, enquanto esperamos a vida eterna, certeza esta que temos, ao olharmos para a cruz e seu significado para a humanidade.
Nossa gratidão passa a exercer total sentido quando olhamos para o que experimentamos de vida, esta amostra de vida, dádiva de Deus para conosco!
Então me dirás, se ELE nos ama tanto, então porque do inferno e da condenação? Ora, o inferno sequer era para existir, se não fosse Lucifer ter se rebelado, nós sequer seriamos condenados se Eva não tivesse cedido a tentação, se Adão não tivesse partilhado e tivesse talvez de pronto assumido sua condição de pecador falhos, e não ter tentado jogar sobre Eva a sua culpa. Logo eram imagem e semelhança de Deus, e passam a ser semelhança, ao cederem ao pecado, perdendo assim a imagem. E esta imagem somente poderá ser recuperada quando então convertidos da natureza pecaminosa a qual vivemos em natureza santa e para tanto devemos nós buscar esta santidade vivendo de acordo com o Santo Evangelho por Jesus Cristo Nosso Senhor anunciado e pregado.

Tudo por meu Pai foi entregue; e ninguém conhece quem é o Filho senão o Pai, nem quem é o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar.                                                                                    Lucas 10:22



Amar a Deus sobre todas as coisas, somente nos é possível quando passamos a conhece-LO, e conhecer a Deus se faz dentro do estudo da PALAVRA, da ORAÇÃO e da entrega absoluta e como então fazer isso?  EXPERIMENTANDO A DEUS, somente poderá negá-LO aquele que tiver tido uma experiência com Deus, uma experiência sincera e após esta experiência, senão gostar DELE, se não Amá-lo, ai, ao menos poderá testificar pela experiência, e como fazer tal experiência sem deixar-se tocar por este Deus, sem deixar-se envolver-se por este Deus? Impossível! Pois Deus esta onde estamos, ELE quer morar dentro de nós, simbolicamente o colocamos no coração, mais é muito maior que isso, e para conhecer a Deus, precisamos se ENVOLVER COM A PALAVRA DE DEUS.

A BÍBLIA é o primeiro passo para conhecermos a Deus, nela esta toda a informação imprescindível para o conhecimento de Deus, claro que há mais livros que nos revelam a essência de DEUS, porém a BIBLIA SAGRADA, é o livro que nos dará e nos exporá a imagem de Deus, de modo que passaremos a CONHECÊ-LO, de tal modo que através de SUAS PALAVRAS ali reveladas aos santos profetas, nos colocará na presença de DEUS.
Nos EVANGELHOS DE JESUS CRISTO, iremos encontrar o DEUS PERSONIFICADO, O DEUS DE AMOR E DE SALVAÇÃO, O DEUS AMBIGUIDADE, O DEUS QUE PERMITE ESCOLHE-LO OU NÃO, e tal qual nós, mesmo que nossos filhos nos rejeitem, nós jamais os rejeitaremos, contudo, se tivermos um filho que nos rejeita e outros que nos amam, claro que os que nos rejeitarem e fugirem de nossas presenças de modo que não o conheçamos mais, como porventura deixaremos a eles uma herdade?
Sendo nos estranhos, assim como estranho fomos a eles?
E mesmo que saibamos onde encontram-se, se tais filhos forem rebeldes e ingratos a pontos de ofender-nos constantemente, a ponto de nos agredir e ferir, como então deixaríamos herdades a eles, quando outros nos amam profundamente?
Deus não quer perder ninguém, mais se não o reconhecemos como nosso Deus, e sim buscamos na autossuficiência, ou mesmo em outros deuses, desprezando assim nosso Criador, com que direito poderemos nós querer herdar algo, quando há outros irmãos fiéis?
Mesmo assim, Deus nos ama, e para isso Jesus Cristo deixou uma parábola a qual muito de nós, ou a grande maioria se encaixa com perfeição, como leremos a seguir:

Digo-vos que assim haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.                                                                                                        Lucas 15:7


E disse: Um certo homem tinha dois filhos;
E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda.
E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente.
E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades.
E foi, e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos, a apascentar porcos.
E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada.
E, tornando em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!
Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti;
Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros.
E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.
E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho.
Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa; e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e alparcas nos pés;
E trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos, e alegremo-nos;
Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a alegrar-se.
E o seu filho mais velho estava no campo; e quando veio, e chegou perto de casa, ouviu a música e as danças.
E, chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo.
E ele lhe disse: Veio teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo.
Mas ele se indignou, e não queria entrar.
E saindo o pai, instava com ele. Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos;
Vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou os teus bens com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado.
E ele lhe disse: Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas;
Mas era justo alegrarmo-nos e folgarmos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; e tinha-se perdido, e achou-se.
                                                                                                                                    Lucas 15:11-32

O que Jesus Cristo nos ensina nesta parábola?
Cristo descreve-nos, descreve nossa vida sem a presença de Deus, quando entre porcos pensamos estar vivendo, ou seja, vivendo uma vida sem sequer ter vivido e morrendo sem jamais ter vivido, ao passo que nos braços do Pai, viveremos uma vida farta e alegre, onde os vícios desta vida e a materialidade pérfida não lega a vida e sim a morte.
LIVRE ARBÍTRIO, a beleza de Deus para conosco, o que separa homens de santos, o que divide o homem animal do homem espiritual, o que leva a vida ou a morte, e ao escolhermos conhecer a Deus, podemos ou não AMA-LO, mais somente podemos amar o que conhecemos.


SENHOR DEUS PAI ETERNO E TODO PODEROSO, JESUS CRISTO FILHO AMADO E NOSSO SALVADOR, ESPIRITO SANTO NOSSO FIEL DIRECIONADOR, PAI ENSINA ME A AMA-LO MAIS E VERDADEIRAMENTE ALÉM DAS PALAVRAS, PAI EM NOME DE JESUS CRISTO NÃO PERMITA SENHOR QUE ESTEJAMOS PRESOS AOS MANGUEIRAIS DE PORCOS, QUE SAIBAMOS RECONHECER NOSSAS FALTAS, E ACEITE-NOS SENHOR EM SEU BANQUETE, JUNTO DOS SANTOS, PAI PERDOA NOSSOS PECADOS, E NOSSAS FALTAS, GUIE-NOS ESPÍRITO SANTO EM NOME DE JESUS CRISTO, AMÉM.


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